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Gauff explica como lida com haters e performance no saibro

Quarta, 30 de abril 2025 às 18:27:08 AMT

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Tênis Profissional

A americana Coco Gauff, quarta da WTA, teve um longo papo com oss jornalistas em Madri, após superar a russa Mirra Andreeva e se garantir na semifinal do WTA 1000  local, a primeira de sua temporada. Gauff falou de haters e melhorias no piso.



Crédito: Jimmie48 | WTA

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Jogando sua primeira semifinal no ano, Gauff  foi questionada se estava satisfeita em ver que seu tênis "ainda apresenta resultados". Vale destacar que neste ano, a jovem americana fez quartas de final no Australian Open e em Stuttgart, além de ser campeã da United Cup.

"Eu sentia que estava fazendo bons treinos e trabalhando duro, e achava que o trabalho que estava fazendo me levaria na direção certa. Um torneio como esse dá confiança, pois os resultados correspondem ao trabalho. Eu confio no processo. Sei que há altos e baixos e que é impossível ter cinco temporadas perfeitas, como foi o número de temporadas que tive no circuito. Sei que haverá momentos difíceis, mas tento não deixar que eles me afetem muito"

Questionada sobre como tem trabalhado na temporada de saibro, Gauff explicou:  "Geralmente, meu objetivo é melhorar em todas as superfícies, mas, neste momento da temporada, estou focada no que posso fazer melhor no saibro, especialmente em comparação com os anos anteriores. A mobilidade foi uma dessas coisas, embora eu normalmente me saia bem, mas acho que poderia ser mais eficiente e acho que progredi nisso".

Na semifinal, Gauff encara a polonesa Iga Swiatek a quem enfrentou 14 vezes e perdeu 11 dos duelos. Questionada sobre tamanho retrospecto negativo, a americana diz: "No início das nossas partidas, eu sentia que talvez não estivesse me dando nenhuma chance, mesmo antes da partida começar. O que mudou é que agora tenho muita confiança de que posso vencer. Iga é uma adversária muito difícil, mas não penso mais nisso confronto direto. Talvez eu tenha gostado no começo, mas agora trato cada jogo como algo novo, como uma nova oportunidade. Vou entrar em quadra com muita confiança e acho que tenho o tênis necessário para vencer a partida".

Perguntada sobre como lida com o ódio que recebe na internet, a tenista voltou a falar em motivação: "É algo que uso como combustível. Neste esporte, a temporada é muito longa, e às vezes os fãs ficam muito dramáticos depois de algumas derrotas, pensando que sua carreira acabou. Acho que preciso continuar treinando, focar em mim mesma e tentar calar todas essas bocas. Eu não alimento o que as pessoas dizem porque sei que não é verdade. Eu adoraria, do fundo do meu coração, jogar tênis perfeito todos os anos pelos próximos dez anos, embora eu não saiba por quanto tempo ficarei no circuito. Porém, não posso. É impossível, ninguém faz isso. Faz parte da vida, então uso tudo isso como motivação."

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