O sérvio Novak Djokovic, número um do mundo, concedeu entrevista coletiva neste domingo, no local do Masters 1000 de Paris, na França, e foi questionado sobre sua forma física e sobre a liderança do ranking mundial de 2016, ameaçada por Andy Murray.
Foto: Paolo di Lorito
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O tenista de Belgrado perde sua posição na lista da temporada se Murray for campeão na cidade luz e ele não chegar à final ou na hipótese de Andy ser vice e Novak parar até quartas. Mas, primeiramente, o dono de 12 Grand Slams falou sobre seu momento, que em entrevistas anteriores ele afirmou não ser o melhor – desde o título de Roland Garros, foram cinco torneios jogados, com ‘apenas’ um título (Toronto) e três derrotas antes da final (Wimbledon, Jogos Olímpicos do Rio e Xangai).
"Fisicamente, eu me sinto ótimo. Os últimos meses não foram fáceis, mas, em seguida, houve a final do US Open, um resultado positivo. Mentalmente, tenho que recalibrar meus objetivos, pois muitas coisas estão acontecendo dentro e fora de quadra, e, quando eu vou para um lugar, tenho que ter certeza de que posso dar o meu melhor. É emocionante jogar lutando por cada ponto, porque há sempre algo novo (no horizonte): troféus, classificação, e assim por diante"
Com a vitória de Murray em Viena, terceiro título consecutivo do britânico, os jornalistas obviamente perguntaram a Nole sobre a ameaça ao topo do ranking, que o sérvio ocupa há quase dois anos e meio. No entanto, ele se mostrou muito tranquilo em relação ao assunto.
"É preciso dar crédito a Andy pelo que ele fez neste ano: ganhou um monte de jogos, torneios consecutivos. É provável que ele esteja jogando o melhor tênis de sua carreira. Definitivamente, ele merece estar na posição de agora, lutando para ser o número um no final do ano. Se isso vai acontecer ou não, não depende apenas dele, e certamente não podemos prever o que vai acontecer nas próximas três semanas. Mas eu acho que posso falar por ele quando digo que nos concentramos em um dia de cada vez, e sempre tentamos chegar o mais longe possível. Eu já estive em uma posição similar, então sei o que fazer. Eu deveria apenas fazer coisas tão simples quanto possível".