Por Fabrizio Gallas - A derrota de Bia Haddad Maia nesta terça-feira passou pelo saque. Enquanto esteve sacando bem ela esteve na partida, quando o nível caiu ela foi dominada. Crédito: Jimmie 48 Photography/WTA
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No primeiro set a brasileira esteve em apuros várias vezes, mas o serviço estava segurando e o jogo mais confiante. A partir do momento que ela leva a quebra no segundo game do segundo set a velocidade do serviço começa a cair e a adversária ganha confiança e começa a mandar desde a devolução, com um backhand paralelo fulminante. Baptiste aplica cinco games seguidos e depois vence seis games de sete no terceiro set.
Bia tem uma notória dificuldade de enfrentar tenistas que batem forte, plano e que a ataquem desde a devolução. Se o serviço não funciona adequadamente ou vai mais fraco, o jogo da brasileira fica muito vulnerável. Ela levou 48 winners de Baptiste na partida.
A galera crucifica a paulistana dizendo que não poderia perder para a 70 do mundo. É uma chance perdida sim, a chave estava boa para fazer estrago, para voltar ao top 20, mas o jogo não encaixava e um fundamento principal do jogo não funcionou como deveria e aí a vaca, infelizmente, foi para o brejo.
Se tivemos um alento semana passada com Estrasburgo, a preocupação volta. Temos melhora no jogo e na questão anímica da brasileira em quadra, mas essa oscilação no serviço não é uma boa notícia. Ela precisa do saque para a grama e para o piso duro, torneios que vêm por aí.