A situação financeira do alemão Boris Becker continua em maus lençóis. De acordo com uma reportagem recente do jornal britando ‘Daily Mail’, o ex-número 1 do mundo teve sua pena de falência prorrogada após a descoberta de mais irregularidades.
Atualmente trabalhando como comentarista de tênis pelo canal EuroSport, Becker foi informado no último mês que o prazo de sua falência seria prorrogado por 12 anos — até 2031 — após a descoberta de que ele não havia declarado todos os seus bens.
Segundo uma declaração do serviço de insolvência — processo no qual o reclamante alega ter dívidas que se sobrepõem ao patrimônio — foram encontradas transações não divulgadas que ocorreram antes e depois do processo de falência, totalizando mais de 4,5 milhões de libras. Becker foi declarado falido em junho de 2017, após não pagar 3,3 milhões de libras à empresa de bancos privados Arbuthnot Latham.
“As restrições à falência são geralmente levantadas após um ano, mas, devido à natureza das ações de Boris Becker, o Receptor Oficial adotou restrições estendidas para impedir que Becker causasse mais danos aos seus credores”, afirmou Anthony Hannon, um dos responsáveis por investigar a falência do alemão.
Na época, o alemão alegou que não havia tempo suficiente para vender alguns ativos e pagar o banco. No início de 2019 ele leiloou 82 itens de sua carreira como profissional, incluindo um certificado comemorativo de sua medalha olímpica nas duplas em 1992 e um relógio presenteado por Novak Djokovic, pupilo do alemão por três anos.