Vice-campeão do Masters 1000 de Paris, na França, o búlgaro Grigor Dimitrov (17º) foi às lágrimas após a partida e também falou um pouco sobre seu momento no circuito.
Mesmo perdendo, ele considera que a vencer sobre “Djoko” não é nada fácil: “É claro que derrotar Novak na final é provavelmente uma das maiores conquistas do nosso esporte. Eu tenho muito respeito por ele. A forma como ele compete é de outro nível. Ele consegue maximizar seu jogo nessas partidas decisivas, mesmo que não esteja no seu melhor.”
Sem ser cabeça de chave em Paris, Dimitrov passou por alguns durante sua caminhada à final: Daniil Medvedev (era o 3º), Hubert Hurkacz (era o 11º) e Stefanos Tsitsipas (era o 7º). “Foi uma semana incrível, meu objetivo era fazer um bom torneio. Obviamente não sabia que chegaria à final, mas estava muito entusiasmado com a forma como estava a jogar, com vitórias muito boas. Preciso permanecer positivo e continuar confiando que as coisas vão dar certo”, celebrou o vice-campeão de Paris.
Sobre as lágrimas após a derrota, Dimitrov também tentou explicar seu sentimento: “Só eu sei, sem sentir pena de mim mesmo, o que passei nos últimos meses dentro e fora das pistas. São lágrimas de felicidade. Meu objetivo não era vencer o torneio, era mais pelo lado mental e físico. Não tenho vergonha de ter chorado, simplesmente aconteceu. Estou triste. Nunca é divertido perder uma final.”
Seguir crescendo de produção? Para Dimitrov, sim, é possível: “Sinto que há alguns pequenos detalhes que posso fazer um pouco melhor e que podem fazer uma grande mudança no meu jogo. A única coisa que quero é sentir no final de um torneio, ganhando ou perdendo, é que deixei tudo em quadra.”
“Não se trata apenas de entrar em quadra, do físico, da alimentação, do sono, do descanso... Você nunca pode esquecer de si mesmo, porque assim como o tênis, como o esporte, são tão importantes, você não pode esquecer seu mundo interior, sua paz interior. Eu trabalho muito nisso”, sinalizou Dimitrov abrindo o jogo sobre saúde mental.