A bielorrussa Aryna Sabalenka, vice-líder da WTA, voltou a ficar às magens de assumir o posto de número 1 do mundo ao ser derrotada pela tunisiana Ons Jabeur, 6ª, na semifinal de Wimbledon. Sabalenka deixou claro que lutará para fecharo ano como Nº1.
Em entrevista coletiva após perder sua segunda semifinal de Grand Slam consecutiva, Sabalenka reconheceu os méritos de sua algoz, apesar de estar decepcionada consigo mesma.
“É difícil falar agora, sei lá, tive tantas oportunidades e não aproveitei. Senti que ela jogou um pouco melhor do que eu nesses momentos-chave. É difícil, um dia muito difícil para mim. No geral, sei que não joguei o meu melhor tênis, tem sido uma combinação de tudo, nervosismo e sorte para ela em alguns momentos. Ela jogou muito bem, mas acertou muitas linhas, mostrou um tênis incrível. Nesses momentos-chave ele teve um pouco mais de sorte, enquanto eu não fiz o que tinha que fazer”, contou.
Campeã do Austalian Open e semifinalista também em Roland Garros, Sabalenka reconhece que apesar do revés em Londres, vive o melhor ano de sua carreira: "É definitivamente um dos melhores anos da minha carreira até agora, ou seja, não posso reclamar dos meus resultados nesta temporada, para ser honesto. Quanto mais longe você vai, mais você quer, então essa derrota ainda é difícil para mim, é difícil se recuperar depois desse tipo de jogo. No US Open espero fazer melhor, se chegar às semifinais sei que vou me sair melhor do que nas duas últimas semifinais (risos)”.
Ao ser perguntada se a disputa do número 1 da WTA pesou em sua mente, a bielorrussa pontuou: "Eu não diria que estava pensando nisso, para mim é mais sobre como você termina o ano do que ser o primeiro no ranking durante a temporada, o ranking vem e vai. Para mim, trata-se de terminar o ano em alta, então, continuarei pressionando e farei tudo o que puder para terminar 2023 como o número 1 do mundo”.