Atual campeã do US Open, a alemã Angelique Kerber chega a Nova York sem ter os holofotes sobre si. Após perder a liderança do ranking, a alemã segue sendo uma das favoritas ao título, mas sem ter toda a pressão de ser a principal cabeça de chave.
“Creio sim que a WTA está muito aberta, assim como a liderança do ranking, pois oito jogadoras tem chances concretas de ocupar a posição. São muitas jogadoras com um nível de tênis muito parecido até o top 20 ou 30. O circuito está muito movimentado recentemente”.
Indagada sobre o sentimento de ser número 1 do mundo, Kerber abriu o coração. “É um sentimento muito bonito que você tem quando atinge essa posição. É algo com o qual eu sempre sonhei e que trabalhei muito para conseguir. No entanto, não é tão fácil lidar com tudo isso. Quando você chega ao ponto mais alto, a pressão é imensa, de todos os lados. Não é nada fácil assumir a liderança do ranking, mas é uma sensação inesquecível”.
A alemã também foi muito procurada por outras jogadoras, como Simona Halep, para aconselhar sobre como ascender à liderança do ranking. “Cada pessoa é muito única, por isso é tão difícil dar conselhos sobre isso. Eu nunca pensei tanto em ser número um. Todo mundo falava sobre isso e eu mesma seguia sem dar muita atenção. Apenas me preocupava em manter o foco em meu tênis, jogar bem e logo o ranking chegaria”.
Por fim, Kerber ainda confessou não sentir pressão por defender o título. “Não sinto essa pressão. É a segunda vez que entro em um Slam como campeã, como defensora, e agora sei que estou mais relaxada que estava na Austrália. Creio que isso se deve ao fato de eu saber agora o que esperar e sei que devo focar no que realmente importa e não na chave ou nos pontos. Estou aqui para jogar uma partida de cada vez e dar o meu melhor”.