O suíço Roger Federer saiu em defesa do tênis argentino em geral e assinalou que não se pode denegrir um país só porque têm alguns jogadores que se doparam.
Em uma teleconferência antes de sua participação no Masters Series de Madrid que começa no próximo dia 16, Federer manifestou seu descontentamento sobre os casos de doping dos argentinos: "Fiquei triste quando escutei sobre o caso de doping em Roland Garros. Ainda não é oficial, não sabemos o que aconteceu, temos que esperar para ver. Pode ser verdade ou um erro, mas tem que ser muito cuidadoso nesses dias, pois nos controla muito e os exames são efetivos."
O número um do mundo foi ainda mais precisou e comentou: "Não se pode acusar todos os jogadores argentinos, não se pode atacar o país. Creio que são casos individuais, é um erro atacar a Argentina e dizer que eles são trapaceiros." enfatizou o tricampeão de Wimbledon.
Federer também criticou alguns de seu colegas pelo pouco interesse que mostram em defender seu esporte: "Gostaria que os jogadores se interessasem mais pelo esporte. Escuto que muitos se queixam e digo que podemos nos juntar para ver o que podemos fazer. Não entendo porque há tantos que falam tão negativamente do tênis, poucas vezes foi tão interessante como agora, até que estão até dominando o assunto. Creio que podemos fazer as coisas melhor do que estamos fazendo." assegurou Roger.
O suíço também comparou sua trajetória com a de Pete Sampras: "Tenho um caminho longo pela frente, estou na metade da minha carreira. Se olhar pelo Sampras, tive recordes incríveis. As pessoas falam muita coisa ...Espero, em todo caso, estar entre os 10 melhores da história do tênis."
"As pessoas as vezes se esquecem quem foi Pete Sampras e Ken Rosewall em seus melhores momentos, ou Andre Agassi. Agora estou em cima e todos dizem que sou o melhor. A tecnologia de hoje ajuda muito. Nunca se saberá quem foi o melhor de todos os tempos no tênis, pois se tratam de diferentes épocas.
"Es muy agradable escucharlo", añadió el oriundo de Suiza, "pero la gente olvida a veces lo grande que fueron Pete Sampras o Ken Rosewall en su mejor momento, o Andre Agassi. Ahora estoy en la cima y todos dice obviamente que soy el mejor. La tecnología ahora ayuda mucho. No soy quién para juzgarlo, pero creo que no se sabrá nunca quién es el mejor de la historia del tenis, porque se trata de diferentes eras".
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