Em entrevista ao canal Youtube (Ne)uspjeh prvaka com o ex-jogador de futebol, Slaven Bilic, Novak Djokovic revelou sua grande motivação para adiar sua aposentadoria.
Pai recorreu a agiota para sua carreira
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"A única coisa em que penso agora, e a única coisa que me motiva, são as Olimpíadas de Los Angeles de 2028," disse o sérvio que terá 41 anos caso mantenha sua ideia.
"Acima de tudo, para mim, é o amor e a paixão pelo esporte. Amo tênis e ainda amo segurar a raquete. A criança dentro de mim que se apaixonou pelo tênis ainda está lá; ainda sinto essa conexão. Se eu não tivesse essa paixão e esse desejo de competir, não continuaria, mas ainda amo entrar em quadra para vencer com uma raquete nas mãos. Essa chama ainda está dentro de mim."
O vazio na carreira
O ex-número 1 do mundo comentou um ano que sentiu um vazio na carreira: "Foi 2016. Eu tinha vencido tudo, e foi uma sensação nova para mim. Passei por uma transição interna, quando me tornei uma pessoa diferente, e esse processo durou até 2018. O que aconteceu em 2016 foi que me senti forçado a ir para Wimbledon e joguei a terceira rodada com três interrupções por causa da chuva. O adversário era duro e, na primeira interrupção por causa da chuva, conversei com a minha equipe. Fiquei frustrado, mas decidimos seguir em frente com o mesmo plano. Voltei à quadra me sentindo melhor, tive meu momento e venci o terceiro set. No quarto set, quando tudo estava empatado, começou a chover novamente. Foi quando disse à minha equipe que preferia ficar sozinho, que precisava de paz. Larguei minhas sacolas pela primeira vez na vida, deitei por 20 ou 30 minutos e, naquele momento, experimentei o nada. Não sei como explicar essa sensação... logicamente, quando a partida recomeçou, eu perdi."