Orlando Luz, 54º do mundo nas duplas, compartilhou com seus seguidores nas redes sociais uma situação delicada que enfrentou durante a disputa de Roland Garros e aproveitou para conscientizar o público sobre a síndrome de ceratocone da qual é portador.
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"Logo depois da primeira rodada de Roland Garros, perdi minhas lentes esclerais, que uso tanto pra jogar quanto no dia a dia, inclusive o par reserva. Nos jogos seguintes, precisei entrar em quadra de óculos comuns", iniciou contando em sua publicação que faz parte da promoção do 'Junho Violeta', nome denomidado por ser o mês de conscientização da condição da qual o tenista é portador.
"O que pouca gente sabe é que eu convivo com ceratocone, uma condição rara que distorce a visão e exige cuidado constante. Coincidentemente (ou não), junho é o mês de conscientização sobre essa doença, e foi por isso que decidi usar esse laço violeta no braço como um gesto simples, mas que representa o que eu vivo dentro e fora das quadras", explicou Orlando Luz a respeito do símbolo que tem usado em quadra nas mangas de sua camiseta durante sua campanha em Paris que lhe rendeu inédita quartas de final e deve permanecer o mês todo.
"Descobri a condição tarde, num momento quase irreversível. Estive muito perto de precisar de um transplante de córnea. O ceratocone pode levar à cegueira se não for tratado a tempo, e a cirurgia é essencial pra tentar estabilizar o grau", relatou o tenista que contou querer conscientizar as pessoas sobre a existência da condição, que é genética, e de que a melhor prevenção para ela é a consulta periódica ao oftalmologista, especialmente na infância.
"Hoje aprendi a conviver e lidar melhor com esse problema, e podemos ter uma vida normal com o cuidado necessário. Minhas novas lentes já estão a caminho, logo poderei voltar a usar elas e continuar desempenhando da melhor forma",finaliza o tenista.
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