Número 1 do mundo, Aryna Sabalenka está ansiosa para enfrentar Iga Swiatek na próxima quinta-feira pelas semifinais de Roland Garros, o Grand Slam do saibro.
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A bielorrussa derrotou a chinesa Qinwen Zheng por 2 sets a 0 com parciais de 7/6 (7/3) 6/3: "A verdade é que não nos comunicávamos antes, mal treinávamos, mas agora estamos melhorando nesse aspecto. Nos damos melhor, treinamos com mais frequência, nos conhecemos muito bem. Tivemos muitas lutas excelentes, então estou super animada para enfrentar a Iga novamente; são sempre lutas de alto nível com ela. Estou muito motivada para entrar em campo e fazer tudo o que puder para conquistar a vitória.”
“Acho que nunca joguei contra uma jogadora com mais força do que eu. Honestamente, não me importo se a jogadora tenta me ultrapassar ou se tenta mudar o ritmo e me fazer correr mais. Acho que evoluí muito no meu tênis ao longo dos anos; acho que estou pronta para jogar contra jogadoras poderosas. Estou pronta para jogar contra qualquer uma que queira me fazer correr e trabalhar o ponto, então agora estou em uma fase da minha carreira em que não me importo muito com isso. Em termos de força, eu realmente gosto de me impor. Às vezes penso: 'Quer ver quanta força eu tenho? Deixe-me mostrar algo a ela.'
Sabalenka perdeu cinco dos seis duelos contra Iga no saibro e venceu quatro de 12 encontros e vai tentar acabar com a série de 26 vitórias seguidas da polonesa em Paris: "Adoro desafios difíceis. Acho que é nesse tipo de partida que você realmente melhora como jogadora e fica muito mais forte. Adoro esses desafios, honestamente. Estou sempre animada para enfrentar alguém forte, alguém que possa realmente me desafiar. Adoro porque encaro como um desafio, entro em quadra para lutar, estou pronta para dar tudo pela vitória.”
Em 2023 ela atingiu sua primeira semi em Paris e terá a segunda oportunidade de ir à final de forma inédita: "Na época, eu costumava perder muitas partidas por causa das minhas emoções, até que um ano pensei: não importa o que aconteça na quadra, não vou perder a paciência. Não vou enlouquecer na quadra, vou jogar ponto por ponto, não importa se eu perder a partida ou o que for. Agora, prefiro ir passo a passo. Naquele ano, me lembro de vencer em Adelaide e depois no Aberto da Austrália, então foi aí que pensei: 'Eu deveria ter feito isso antes'. Sempre me diziam que minhas emoções não estavam ajudando, então, no final, não tive escolha a não ser tentar algo diferente. Então, estou muito feliz por ter feito dessa forma."