A batalha entre o dinamaquês Holger Rune e o francês Quentin Halys, que terminou com placar de 4/6 6/2 7/5 5/7 6/2 para o dinamarquês chamou atenção não apenas pela luta, belos pontos, mas por povocações excessivas.
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Rune está nas oitavas de final de Roland Garros e conversou com os jornalistas após a grande vitória, analisou seu jogo, projetou o duelo com Lorenzo Musetti na próxima rodada, mas acabou tendo de explicar em detalhes porque pediu que torcedores fossem retirados das arquibancadas da Philippe Chatrier.
"Assim, eu estava na minha toalha e a coloquei na caixa e o cara estava perto foi ficando agressivo comigo, ele estendeu a mão para mim e eu pensei que isso era muito estranho porque eu não fiz nada contra ele e ele não deveria interagir com o jogador na quadra, é um pouco constrangedor, eu acho", iniciou contando o jovem dinamarquês que chegou a dizer ao árbitro da partida que não estava se sentindo seguro em quadra com a pesença do homem ao lado.
"Então eu disse ao supervisor que preferia que ele não estivesse lá porque era um pouco desconfortável e eles disseram que iriam verificar o vídeo e eu acho que se fosse verdade o que eu disse, eles iriam tirá-lo, então eu acho que eles verificaram e eu não o vi pelo resto da partida, então isso foi bom porque não é uma sensação agradável quando o público está ficando agressivo com você quando eu basicamente não fis nada, tenho permissão para bater a toalha na minha caixa de toalhas, eu não fiz nada contra ele", seguiu Rune.
O tenista então foi questionado, porque foi ao árbitro da partida por três vezes falar do caso e se explicou: "Eu só disse que estava ali, porque isso aconteceu acho que no 5/4 quando eu estava sacando para o terceiro set e nós jogamos mais três games e nada realmente aconteceu. Eu pedi para tirá-lo três vezes, então provavelmente é por isso que eu fiz isso".
Questionado se tinha feito algo em específico para o homem que se voltou contra ele, Rune declarou: "Eu acho que talvez ele tenha ficado irritado porque eu joguei a toalha na minha caixa de toalhas, mas você sabe que eu posso fazer o que eu quiser com a minha caixa de toalhas, contanto que eu esteja mantendo o respeito por todos ali, o que eu acredito que fiz e o árbitro viu porque eu não recebi nenhuma advertência. E acho que você conhece um cara assim, não deveria ser sobre ele. Nós estamosaqui para atuar, estamos aqui para jogar e eles deveriam tentar respeitar isso o máximo possível".
O dinamarquês fez questão de destacar que não se incomodou com o apoio dado pela torcida francesa a Quentin Halys, tenista da casa: "Eu fiquei realmente muito feliz com o resto da torcida, eu acho que eles estavam muito respeitosos. Obviamente quando é tipo um momento tenso de 5/4, eles estavam apoiando ele muito, mas é normal. Depois do jogo quando apertamos as mãos, ele (Halys) me disse: 'Cara, desculpe pela torcida'. E eu lhe disse: 'Não, não se preocupe, eu não acho que foi nada de louco'. Eu só estou feliz por vencer".