Murray dispara contra antidoping no tênis: ’Pode ser muito melhor'

Um dos assuntos mais comentados no mundo do tênis recentemente são os problemas das entidades dirigentes do esporte na hora de executar o programa antidoping. Tomando em conta isso, Andy Murray aproveitou para deixar sua opinião.

O debate foi iniciado pela americana Serena Williams, que disse se sentir descriminada, sendo a segunda tenista norte-americana mais testada — atrás apenas de sua irmã, Venus. “Durante o período que fiquei lesionado, passei por muito menos testes”, começou explicando Murray. “Habitualmente, somos testados durante os torneios disputados, mas já houveram períodos de seis meses em que não passamos por nenhum controle e também meses em que somos testados diversas vezes seguidas”, explicou o britânico que, segundo as estatísticas da ITF, passou por mais de 7 testes antidoping em 2017.

“Não me parece certo que simplesmente se coloque na estatística que fizeram mais de sete testes. É preciso ser mais transparente nesse assunto, pois não é a mais coisa ter sete ou vinte testes em um mesmo ano. Posso dizer que, em minha opinião, agora são feitos mais testes, mas não creio que sejam suficientes, já que em outros esportes há muito mais rigor. Sinceramente, creio isso tudo poderia funcionar muito melhor. Existem recursos suficientes no tênis para coordenar um programa antidoping mais eficiente”.