Após conquistar seu tão sonhado título de Wimbledon batendo ninguém mais, ninguém menos que Serena Williams, a alemã Angelique Kerber analisou as melhorias de seu jogo e revelou o que pensa sobre a possibilidade de fechar o 'Creer Slam'.
Toda sorrisos ao chegar à sala de imprensa, Kerber revelou o nervosismo pré-final: "Eu estava nervosa antes do jogo, tentei ter minhas chances sempre que foi possível", pontuou ela a respeito da partida. "Ninguém esperava por isso após meu 2017 ruim, mas eu estava apta para dar a volta por cima e melhorar minha situação", disse e prosseguiu: "No ano passado tentei melhorar meu tênis, sem obter resultados. Agora sou uma tenista melhor".
Vice-campeã em Wimbledon 2016 ao perder justamente de Williams, Kerber revelou que vencê-la tem um gosto 'especial':"Serena é uma grande campeã. A vitória em Wimbledon contra ela é realmente especial".
Das melhorias buscadas na temporada passada, está a contratação do belga Wim Fissette em novembro e uma mudança imposta por ele, que ajudou muito nesta final: "Com meu novo treinador Wim Fissette aprendi a sacar mais rápido. E isto foi um elemento importante nesta final", revelou.
Kerber, que tem outros dois títulos do Grand Slam Australian Open e Us Open (ambos 2016), foi questionada da razão pela qual "jogou tão bem a final" e analisou: "Porque tenho 30 [anos]: experiência. Experiência é muito importante"
Questionada se vai buscar fechar o 'Career Grand Slam', já que só lhe falta o título de Roland Garros entre os quatro título do Grans Slam, ela pontuou: "Estou distante de vencer Roland Garros".
A alemã ainda revelou a inspiração na maior tenista alemã de todos os tempos, Steffi Graf e sua presença nas recordações de infância: "Minha primeira memória em Wimbledon é de Steffi Graf. Eu era criança e lembro quando ela venceu sem perder sets. Quando criança, meu sonho era vencer Wimbledon. Este era 'O Torneio' que eu mais queria vencer", confessou.