A romena Sorana Cirstea não gostou nenhum pouco da parada que seu jogo sofreu no quarto game do primeiro set, após sua rival, Johanna Konta, deixar a quadra chorando minutos após ser xingada de 'p...' pelo capitão romeno, Illie Nastase.
"Johanna jogou melhor do que eu hoje. Meu problema foi e eu continuo sem entender: 'Quando o jogo parou, porque Illie gritou. Eu não entendi o que ele gritou perfeitamente. Então, nós jogamos outro game, eu venci e de repente ela começou a chorar e deixou a quadra'. Eu estava dizendo ao jornalista romeno: 'Eu joguei em todo o mundo. Eles me ofenderam de 'cigana', 'p...', 'imbecil', 'idiota' e eles faziam assim [gestos de esganadura e degolação]. Eu nunca chorei ou deixei a quadra. Eu joguei", disse a romena.
"Eu nunca entendi isso. Daí eu fui até o árbitro de cadeira e perguntei: 'O que eu tenho que fazer, fico ou saio?' e ele diz: 'Eu não sei". Fui ao supervisor perguntar a mesma coisa. 'Quanto tempo vai levar?' e ele disse: 'Eu não sei'. Nós [romenas] não existíamos mais, apenas o time inglês [sic - a equipe é britânica e não apenas inglesa]", disse ela destacando que entendia a parada, apesar de não ter ouvido o que Nastase havia gritado.
A romena pontuou que ao voltar para quadra, Konta lhe pediu desculpas, o que para ela deixou claro que a britânica 'sabia que havia se excedido'. "Ela me disse 'me desculpe' no final outra vez. Você não faz isso. Você fica em quadra e joga. O público estava ok. Isso foi demais. Elas foram bem tratadas aqui. Estamos na Romênia e todos nós tratamos vocês [incluindo os jornalistas britânicos] tão bem. Isso não devia ser colocado em nós. Porque somos um país menor que a Inglaterra".
Cirstea passou os minutos seguintes da coletiva questionando o supervisor da Federação Internacional de Tênis (ITF) de parar o jogo no meio do primeiro set por causa do choro da adversária. "Está nas regras que se alguém começa a chorar é pra parar o jogo?", relatou ela ter questionado.