X

Perfil Junho: Nikolay Davydenko

Domingo, 26 de junho 2005 às 10:24:17 AMT

Link Curto:

Nikolay Davy

Nascimento: 02/06/1981
Cidade Natal: Severodonesk, Ucrânia
Altura: 1,77m
Peso: 70Kg
Empunhadura: Destro
Ano de Profissionalização: 1999
Títulos: 5, Adelaide, Estoril, 2003; Moscou, Munique, 2004; St Poelten 2005


Nikolay Davydenko começou a jogar tênis com 7 anos, acompanhado de seu irmão mais velho Eduard. Nascido na Ucrânia, foi morar na Rússia com 10 anos, onde foi acompanhar seu irmão, e tornou-se cidadão russo aos 18. Aliás a relação entre ele e seu irmão vai muito além de pessoal. Eduard Davydenko é seu técnico desde 1992 e, no ano de 1999, os dois jogaram alguns torneios de duplas fazendo parceria, mas não obtiveram muito sucesso. Venceram apenas 1 partida em 5 disputadas.

Davydenko fez sua primeira partida como profissional no ano de 1999. Naquela ocasião jogou o torneio de Saint-Brieuc, na França. Venceu em sua estréia o compatriota Igor Kornienko por 6/2, 3/6, e 6/1. Na rodada seguinte caiu diante do alemão Jan Weinzierl por 6/2 e 6/3. Davydenko venceu Kornienko em mais 2 estréias no decorrer do ano de 1999. Sua melhor campanha nesta temporada ocorreu em um future disputado na Alemanha, em que foi derrotado na semifinal pelo gigante croata Ivo Karlovic.

No ano 2000 estreou com derrota, para o croata Mario Ancic, mas conquistou seus 2 primeiro títulos. O primeiro deles foi em um future em Neckarau, na Alemanha. O torneio era disputado no saibro e ele derrotou na final o holandês Melvyn Op de Heijde por duplo 7/6. O outro título foi em um da série Challenger, na cidade alemã de Moenchengladbach. Novamente no saibro, ele foi campeão ao bater na decisão o holandês Edwin Kempes por 6/3, 3/6 e 6/3.O ano de 2000 marca ainda sua primeira participação em torneios da série ATP Tour. Com excelente campanha no saibro de Amsterdam, ele derrotou o argentino Mariano Zabaleta, o holandês Jan Siemerink, o brasileiro naturalizado alemão Tomas Behrend, antes de ser derrotado na semi pelo holandês Raemon Sluiter por 6/2 e 7/6.

O ano de 2001 começou com derrota novamente. Disputando um ATP Tour, em Chennai na Índia, ele foi derrotado pelo jogador do Zimbabue Byron Black. Logo em seguida ele furou o quali do Aberto da Austrália e participou pela primeira vez de um Grand Slam. A estréia, aliás, foi excelente. Na primeira rodada ele fez 3 sets a 0 no tcheco Ota Fukarek, parciais de 7/6, 7/5 e 6/3. Na segunda rodada ele conseguiu endurecer o jogo contra o australiano Patrick Rafter, que venceu por 3 a 1, parciais de 6/4, 2/6, 6/3 e 7/6. Rafter viria a ser semifinalista, perdendo para Agassi em cinco sets. A temporada do russo continuou sem resultado expressivo. Em maio, porém, ele novamente furou um quali de Grand Slam e disputou Roland Garros pela primeira vez. Conseguiu alcançar a segunda rodada. Na estréia bateu o sueco Jonas Bjorkman em três sets, parciais de 6/3, 6/2 e 6/3. Na rodada seguinte foi atropelado por Lleyton Hewitt por 6/0, 6/1 e 6/3. Ainda em 2001, ele não disputou Wimbledon, mas enquanto o torneio londrino ocorria, ele ganhava um challenger no saibro, mais precisamente em Ulm, na Alemanha. Na decisão vitória sobre o georgiano Irakli Labadze por 4/6, 7/6 e 7/5. Para fechar a temporada, ele perdeu na estréia no US Open para o brasileiro Fernando Meligeni. Fino aplicou 3 sets a 1 no russo, parciais de 2/6, 6/2, 6/3 e 6/4. Ainda jogou o Brasil Open e perdeu para Alexandre Simoni por 6/3, 4/6 e 6/3 e conquistou o título do challenger em Istambul, batendo o francês Cyril Saulnier na final com duplo 6/3.

Em 2002 Davydenko começou mal. No início do ano perdeu na estréia no Aberto da Austrália para o austríaco Markus Hipfl por 3 a 1, 6/1, 6/4, 3/6 e 6/4. Depois de poucas vitórias, enfrentou Guga exatamente no jogo em que o brasileiro retornava de sua primeira cirurgia. Perdeu por 6/2 e 6/3 e continuou sem emplacar. Em Roland Garros venceu o italiano Giorgio Galimberti em 4 sets e perdeu na segunda rodada para o espanhol Albert Costa por 7/5, 7/6 e 6/2. Costa viria a ser o campeão do Grand Slam francês. Jogou Wimbledon pela primeira vez e perdeu em 3 sets para o suíço Michel Kratochvil. No restante da temporada, destaca-se suas quartas de final em Bastad, onde perdeu para Carlos Moya, sua derrota na segunda rodada no US Open, diante do americano James Blake e o título no Challenger de Szczecin, com vitória na final sobre o espanhol David Sanchez.

A temporada de 2003 marcou sua consolidação no circuito. Logo na abertura da temporada faturou o seu primeiro título de expressão. Ganhou o ATP de Adelaide, com vitória sobre o belga Kristof Vliegen na final por 6/2 e 7/6. No Aberto da Austrália, porém, caiu na estréia diante do finlandês Jarkko Nieminem em 5 sets. Em fevereiro teve a sua estréia de fogo na Copa Davis. No confronto contra a República Tcheca fora de casa, começou perdendo para Jiri Novak, antes de bater Radak Stepanek na última partida em 5 sets e garantir a vaga de seu país. No confronto seguinte contra a Argentina perdeu os 2 jogos para os argentinos David Nalbandian e Gaston Gáudio. Sem se abater, logo em seguida levantou o seu segundo título, desta vez em Estoril, Portugal, no saibro. Na final derrotou o argentino Agustín Calleri por 6/4 e 6/3. Jogou contra Guga novamente, desta vez na segunda rodada do Masters Series de Hamburgo e foi novamente derrotado, desta vez por 7/5 e 6/0. Na semana seguinte foi finalista em Saint Poelten, mas perdeu para o americano Andy Roddick por 6/3 e 6/2. Em Roland Garros venceu Greg Rusesdski na estréia em 3 sets e perdeu para Lleyton Hewitt logo em seguida, em 4 sets. Em Wimbledon foi novamente derrotado no priemiro jogo, dessa vez para o inexpressivo anfitrião Lee Childs em 5 sets. No US Open derrotou o bielorrusso Max Mirnyi em 4 sets, mas caiu em seguida diante do americano Taylor Dent em sets diretos. O restante da temporada foi um fiasco, tendo vencido apenas 1 jogo, válido por um Challenger disputado na Ucrânia. Terminou o ano, porém, em 44º no ranking, devido à sua grande evolução.

Veio o ano de 2004, que começou mal. Defendendo os pontos pelo título em Adelaide, Davydenko resolveu jogar em Doha, no Quatar, e teve azar no sorteio. Perdeu na estréia para Andy Roddick. No Aberto da Austrália perdeu na segunda rodada para o francês Olivier Patience em 4 sets. Sem conseguir bons resultados em quadras duras, partiu para o saibro com mais confiança. No Masters Series de Monte Carlo venceu Mariano Zabaleta, Alex Corretja e Ivan Ljubicic e alcançou as quartas, quando foi derrotado por Carlos Moya. Na semana seguinte conquistou o título no ATP Tour de Munique. Na final passou fácil pelo holandês Martin Verkerk por 6/4 e 7/5. No Masters Series de Roma perdeu nas oitavas para o americano Vincent Spadea. Chegou Roland Garros e o sorteio não lhe favoreceu. Estreou sendo atropelado por um dos principais favoritos, o argentino Guillermo Coria, parciais de 6/4, 6/2 e 6/0. Em Wimbledon continuou sem sentir o gostinho da vitória. Caiu novamente na primeira rodada, dessa vez perdendo para Martin Verkerk em 4 sets. No US Open perdeu na terceira rodada para o eslovaco Karol Beck em 5 sets. No final do ano conseguiu seu mais expressivo título, por atuar em casa e no carpete. Foi campeão em Moscou vencendo na final o britânico Greg Rusedski por 3/6, 6/3 e 7/5. Terminou a temporada como 28 do mundo.

Continuando sua evolução, foi em 2005 que atingiu a condição de Top 10. Começou o ano perdendo na semifinal em Adelaide para Roger Federer. No Aberto da Austrália fez excelente campanha. Passou por Roko Karanusic, Christophe Rochus, Tim Henman e Guillermo Cañas sem perder nenhum set. Foi derrotado nas quartas para Andy Roddick, depois de abandonar com 2 a 0 contra. Mais uma vez não foi bem nas quadras rápidas, mas a temporada de saibro foi indiscutivelmente compensadora. Em Barcelona alcançou a semifinal, perdendo para Juan Carlos Ferrero. No Masters Series de Hamburgo foi semifinalista, perdendo para Federer. Em Roland Garros conseguiu ótima campanha, mas pecou na hora de tentar chegar à final. Passou na estréia por Sasa Tuksar em 3 sets, depois venceu Olivier Rochus em 4, Tommy Haas em 3, com direito a 2 pneus, vingou-se de Guillermo Coria, que o vencera na estréia do ano anterior, passando em 4 sets, superou Tommy Robredo em uma batalha de 5 sets, mas perdeu na semi para o argentino Mariano Puerta, depois de ter feito 4 a 2 no quinto set. Com a boa campanha conseguiu alcançar o posto de 7º colocado no ranking de entradas. De quebra acabou com o tabu de Wimbledon, onde passou por Scott Draper em 3 sets. Abandonou o jogo diante de Jonas Bjorkman na seqüência quando vencia. Sua ascensão é visível no circuito.

Com o restante da temporada para se acompanhar, é bom ver se sua evolução ocorre também em pisos mais rápidos. Terá boa chance de provar que sim, já que será cabeça de chave em todos os torneios.
teninews.com.br
br.jooble.org