Popularidade: Como está o tênis no Brasil ?

Há tempos o Brasil não vibra com o tênis como foi na ascensão de Guga, de 1997 e 2001.
Apesar disso, o esporte vem ganhando audiência de espectadores e interessados por conta
de um fator novo.

Isto é, que a popularidade do tênis não é a maior entre os esportes no
Brasil, já sabemos. No entanto, o esporte tem seu lugar e os olhos se viram cada vez mais
para as partidas de tênis graças às coberturas preferidas do público: online. Isso é óbvio,
pois mesmo que o tênis no Brasil não seja tão popular quanto o futebol, por exemplo, ele
ainda se beneficia de uma excelente cobertura em sites como os de apostas esportivas, que
oferecem muitos torneios on-line.

Brasileiros que se destacaram no tênis
Além de Guga, o tênis brasileiro teve outros ótimos nomes em termos de talento e em
termos da visibilidade do esporte. Falamos, assim, de Maria Esther Bueno, por exemplo. A
ex-tenista, já falecida, nasceu em 1936 e faleceu em 2018. Sua trajetória pelo tênis no
Brasil envolve atuação da década de 1950 a 1977, com início no Clube Regatas Tietê.

Apesar de começar em sua própria cidade, São Paulo, o tênis a levou bastante longe. Maria
Esther Bueno alcançou 71 títulos, dentre US Open, Wimbledon, Australian Open, Roland
Garros, quatro Majors e, enfim, o Grand Slam de tênis. Um sinal da grandeza da sua
presença no tênis, não só brasileiro, é que Esther Bueno está no livro dos Recordes pela
final do US Open em 1964.
Fernando Meligeni também é uma figura importante do tênis ainda hoje, por mais que não
esteja mais nas quadras. Além das vitórias como ter chegado ao Grand Slam, semifinal de
Roland Garros, Fernando Meligeni ficou em 4º lugar nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996.
Na Copa Davis, de 19 jogos, foram 13 vitórias. Sendo, também, campeão Pan Americano
de 2003.

Quem são os jogadores vistos atualmente
E, pensando nos principais jogadores da atualidade, o maior destaque é Bia Haddad,
número 1 do Brasil e Top 20 no mundo. A jovem de apenas 27 anos é uma das maiores
tenistas do mundo e trouxe, depois de um longo tempo, o Brasil de volta para esta lista. O
próprio Fernando Meligeni considera que um fator importante para o espaço e destaque do
tênis no país é a transição do juvenil para o profissional. E Bia Haddad teve sucesso nessa
transição, evidenciando, segundo Meligeni, a necessidade de integração do esporte no
Brasil e os incentivos financeiros para participar dos campeonatos.
Além da atleta em questão, outro nome vem se destacando: Thiago Wild. De apenas 23
anos, o brasileiro paranaense integra o Top 100 dos melhores tenistas do mundo graças a
uma recente vitória. Vencendo o título de Challenger de Como, na Itália, subiu posições no
ranking e agora tem mais partidas pela frente para assegurar seu lugar. Jovem destaque,
Thiago se sai bem, mas tem polêmicas em sua história que podem atrapalhar a vida pública
do atleta.
Dessa forma, nota-se que o tênis no Brasil tem atletas em potencial e precisa de ainda mais
incentivo e integração. Apenas desta forma novos nomes brasileiros podem ter a chance de
se desenvolver no esporte e representar com mais tranquilidade o Brasil. Disputar grandes
campeonatos como Roland Garros, Grand Slam, US Open ainda é realidade para poucos
tenistas brasileiros, mesmo que o interesse pelo tênis venha crescendo. E, como
consequência, seria possível, dar lugar ao Brasil neste esporte que tem se popularizado
com a febre crescente das apostas esportivas. Logo, usar da popularidade que cresce neste
momento parece a saída para incentivar ainda mais o esporte. Deste modo, é possível
consolidar o lugar do tênis no Brasil e o lugar do Brasil no tênis mundial.