Gira asiática bem aproveitada pelo garoto de 19 anos, Learner Tien. Uma final de ATP 500 em Pequim, na China, uma oitavas de final com derrota no detalhe para Daniil Medvedev em batalha de quase três horas.
Entrou no top 50, provavelmente sairá como 37 ou 38 do mundo e bem perto de ser cabeça de chave nos Grand Slams e demais Masters 1000 com chaves grandes para 2026. Vitórias sobre Norrie, Kecmanovic e Moutet em Shanghai.
É notório que Tien não tem o mesmo púnch, ou seja, peso de bola de seu contemporâneo e rival, João Fonseca. A prospecção é que o brasileiro alcance uma carreira maior em resultados que o americano. Pelo menos é a imensa maioria da comunidade do tênis espera.
Mas para que isso seja concretizado, João precisa ser mais Tien. Na parte tática, de leitura de jogo, na resistência física e resiliência mental. Como dito anteriormente algumas vezes aqui no blog, não basta apenas dar porrada na bola.
João precisa ser mais Tien para atingir tudo ou parte do que se espera dele. O carioca ainda está maturando, ganhando forma, rodagem, ainda longe das famosas 10 mil horas de voo, ou seja, 10 mil horas de quadra, onde basicamente é o pico de maturidade de um atleta.
Já para Tien, o ideal é o contrário. Que fosse mais João Fonseca. Essa parte do lado do americano é mais difícil. Mas com o que tem, Learner tem qualidade para estar em um ou dois anos no top 10 o que seria uma baita carreira. Com 19 já causa um tumulto no circuito.








