Em longa entrevista ao podcast Nothing Major com Sam Querrey, Steve Johnson e John Isner, Alexander Zverev, terceiro do mundo, agonizou com cãibras em seu abdômen por alguns minutos logo após ser perguntado qual dos Big 3 iria preferir para ser seu técnico.
Após ir pegar uma água e melhorar dos problemas físicos, Sascha respondeu que antes da semana de treinos com Toni Nadal sua preferência seria Novak Djokovic pelas conversas que tinham, mas mudou de ideia. E nesse papo ele revelou os jantares que teve com Rafael Nadal em Mallorca.
“Tivemos jantares e sou muito grato a isso, tivemos jantares até 1 da manhã juntos e no meio da janta ele ficava de pé me mostrando o swing do forehand me mostrando qual técnica gostaria que eu melhorasse, foi incrível como ele foi”, disse Zverev.
Querrey perguntou então se havia outras pessoas no restaurante ou se era um janar privado. Zverev então disse que havia muitas pessoas: “Sim, é Mallorca, ele é dono de Mallorca. Foi incrível o quão dentro ele estava e eu fiquei surpreso pois eu joguei contra ele por dez anos de minha carreira e eu pensei que teríamos um jantar, ele seria legal comigo, mas ele ficou dentro e veio pra quadra comigo e naquele dia que ele veio para quadra comigo meu forehand parecia o do Ernests Gulbis. Foi um fenômeno ver e sou muito grato pois isso não é normal pois ele não tem que fazer isso. Ele é o Rafa Nadal. Então eu provavelmente escolheria o Nadal”, disse o atual terceiro do mundo.
Outra revelação dos papos com Nadal foram as seguintes: “Ele disse que eu precisava ser mais valente. Em ter que ter isso nos momentos mais importantes dos jogos. Eu sei disso. Eu sei disso, mas vindo de alguém como o Nadal…eu o enfrentei em grandes torneios, em Roland Garros. Ele me disse que quando eu era agressivo era difícil de me bater pois eu poderia me mexer bem e poderia bater bem de todas as posições da quadra. Mas quando eu ficava para trás na quadra eu ficava vulnerável . Eu não tenho um bom saque e voleio como meu irmão ou bons drop-shots”.
“Ele acredita que eu possa ganhar um Grand Slam, mas só se eu ficar mais valente, se eu conseguir extrair isso de mim”.
Sobre um possível trabalho com Toni Nadal, Sascha reiterou que este ano a agenda do espanhol está apertada e que talvez para o ano que vem Toni pode estar um pouco mais no circuito.