Alexander Zverev, número três do mundo, comemorou sua vaga nas semifinais do Masters 1000 de Toronto, no Canadá, após virada contra o atual campeão, o australiano Alexei Popyrin, 26º, por 6/7 (10/8) 6/4 6/3.
“Estou muito satisfeito com meu nível no tênis. Vencer o Popyrin aqui é muito louvável. Perder o primeiro set foi frustrante. Acho que tive muito azar, mas ajustei um pouco minha posição de retorno e joguei de forma mais agressiva. Ele tem um tênis impressionante quando está inspirado. Se ele conseguir manter esse nível até o final do ano, poderá subir ao topo do mundo”, comentou.
Ele destacou que a quadra mais veloz em Toronto é benéfica para seu tipo de jogo: “É uma quadra rápida e as bolas também são rápidas. Sei que isso é bom para mim, mas levei um tempo para me adaptar e pegar a bola na minha raquete. Estou chegando lá agora e estou convencido de que jogarei ainda melhor nas semifinais. Ter um mês de folga após minha derrota em Wimbledon foi fundamental para chegar aqui em boa forma. Descansei por uma semana inteira e depois fiz um bom bloco de treinamento, isso mostra”, destacou.
Zverev explicou porque não quebra mais raquetes e o legado que quer deixar ainda mais como pai: “Há algum tempo, eu teria quebrado uma raquete depois do primeiro set, mas não faço isso há três anos e meio, e isso vai continuar. Assumi a responsabilidade que tenho como pessoa de ser um modelo no tênis. Ser pai me mudou. Quero dar um bom exemplo e ser lembrado pelo meu tênis e pelas coisas boas que faço fora das quadras, como com a minha Fundação, não pelos meus acessos de raiva. De certa forma, Federer foi uma inspiração para essa mudança. Ver como ele perdeu a paciência quando jovem e depois se tornou a perfeição absoluta me fez tomar essa decisão”, apontou.
Ele encara o russo Karen Khachanov nas semifinais.