O US Open surpreendeu com uma decisão inesperada e irá gravar um reality show de encontros durante a Fan Week do torneio, entre os dias 18 e 23 mesma datas de treinos, qualifying e eventos como o de lendas. O reality é chamado “Game, Set, Matchmaker”.
O torneio, conhecido tanto por sua história quanto por seu espírito vanguardista — foi o primeiro torneio do Grand Slam a implementar quadras duras e horários noturnos — está apostando em inovação com um formato até então inexplorado neste cenário.
A série é a primeira experiência em que um torneio de tênis de elite produz e transmite seu próprio reality show de encontros, filmado inteiramente nos locais onde se disputa o campeonato de um dos torneios mais prestigiados do circuito.
A protagonista, Ilana Sedaka, uma jovem natural de Long Island e radicada em Miami, torna-se o foco da história. Treinada em patinação artística e agora fã profissional de Pilates, ela busca seu “parceiro de duplas” entre sete pretendentes selecionados entre influenciadores, fãs e personalidades digitais.
O reality show — filmado durante a Semana do Fã e com estreia prevista para o início do evento principal, de 24 de agosto a 7 de setembro de 2025 — transforma as icônicas sedes do US Open em palcos para encontros, desafios e eliminações.
Para a organização, o objetivo é claro: expandir seu alcance e se conectar com públicos menos tradicionais, especialmente aqueles que consomem entretenimento híbrido e conteúdo esportivo por meio de plataformas digitais.
Jonathan Zipper, diretor sênior de mídias sociais da Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA), destaca: “Estamos entusiasmados em inovar com ‘Game, Set, Matchmaker’… É o momento perfeito para lançar um conceito divertido, impulsionado pelas mídias sociais, que conecta fãs na intersecção entre tênis, cultura pop e entretenimento.”
A série será exibida no YouTube, alcançando tanto os participantes de torneios quanto um público global, além das gerações mais jovens, acostumadas à linguagem dinâmica e interativa dos reality shows e das mídias sociais.
O US Open não inventou o gênero, mas inaugurou sua entrada no universo dos esportes de alto nível. O fenômeno internacional dos reality shows de namoro — impulsionado por grandes sucessos como Love Island e Too Hot to Handle — tem sido amplamente coberto por veículos como o The New York Times e o The Washington Post.
Outras produções como The Bachelor, First Dates, Singles Inferno e FBoy Island reforçam a tendência: histórias de amor em tempo real, desafios românticos e a mistura de competição e autenticidade estão no centro da conversa cultural na era digital. O reality show do US Open se encaixa nessa lógica expansiva do entretenimento, trazendo o modelo diretamente para o mundo dos esportes profissionais.
O US Open, que fortaleceu sua presença nas mídias sociais nos últimos anos, tem números recordes de seguidores e visualizações multicanal.