As críticas dos tenistas seguem sobre os torneios Masters 1000 de duas semanas. Depois de Alexander Zverev abrir o bico, Ben Shelton, sétimo do mundo, corroborou as falas do alemão que praticamente nenhum dos tenistas estava de acordo com os torneios com maior período de tempo.
Ao falar de seu nível após triunfo sobre Flavio Cobolli, onde venceu por 6/4 4/6 7/6 (7/1), ele comentou sobre os torneios de duas semanas que tem apenas duas exceções nos Masters este ano.
“Por mais que meu tênis se adapte muito bem a essas condições quentes e úmidas, não jogar o ano todo em um contexto como este pode levar muito tempo para me adaptar. Na semana passada, fui a Washington por causa do que este circuito significa para mim, mas estava muito cansado física e mentalmente. Pensei que, se conseguisse jogar algumas partidas, veria os benefícios esta semana aqui, e foi o que aconteceu. É difícil competir em eventos de duas semanas porque o dia entre elas tira o seu ritmo. Isso faz com que seu nível de jogo caia; todos nós falamos sobre isso no vestiário. Quando você compete dois ou três dias seguidos, você ganha um ritmo consistente e mais confiança no seu jogo”, explicou Shelton.
O americano comentou sobre o nível parelho no circuito: “Há cada vez mais bons tenistas capazes de eliminar qualquer um nas primeiras rodadas, então é preciso estar muito focado todas as semanas do ano, desde o início. A competitividade é muito alta no circuito, e tudo se resume à consistência. Melhorei muito em todas as superfícies, mas é verdade que neste circuito me sinto especialmente confortável porque passei a vida inteira jogando nesses tipos de quadras e com essas bolas, lidando com o calor, a umidade, etc.”, comentou.
Seu próximo adversário, nas quartas de final, será o australiano Alex De Minaur: “Ele é um verdadeiro astro. Estou impressionado com a velocidade dele e o ritmo do seu tênis. Será o nosso primeiro confronto. Estou realmente ansioso para jogar contra ele. Estou pronto para a guerra”, afirmou o americano.