O norte-americano Ben Shelton, quinto da ATP, conversou com os jornalistas após ser superado pelo italiano Jannik Sinner, atual número 1, e acumular sua terceira derrota na disputa do ATP Finals e fez uma confissão.
“É difícil terminar a temporada assim, três derrotas no Finals, mas foi um ótimo ano para mim, com muitos pontos positivos. O tênis é cheio de altos e baixos. Isso só vai me motivar a trabalhar ainda mais na pré-temporada e me deixar ainda mais animado para a temporada de 2026“, iniciou o americano.
“Mas sim, dói, com certeza. Definitivamente não foi meu melhor, mas também não diria que a partida de hoje foi ruim”, confessou Shelton. “Fui bem da linha de base e na rede, só que, sinceramente, fui superado no saque. Esse foi o padrão nas três partidas que joguei aqui: os caras sacaram melhor do que eu”, destacou.
Mesmo muito jovem, Ben Shelton, de 23 anos, conhece bem as fortalezas do seu jogo, que passa por ser canhoto e tem grande estrutura em seu potente saque. Portanto, mesmo com a campanha muito abaixo no Finals, ele disse não estar preocupado e parabenizou seus adversários.
“Estou sempre tentando alcançar as pessoas que estão à minha frente. Como posso melhorar ou ser mais eficaz? Mas sem perder de vista o que me torna bom e sem tentar mudar demais. Com certeza foi uma experiência reveladora poder jogar contra os melhores do mundo e perceber o que preciso melhorar. Ainda não sou o jogador que quero ser, não estou nem perto disso”, confessa.
“O tênis é um esporte em que você não tem gratificação instantânea. Não acontece de imediato. É frustrante. Com o tempo, contanto que eu continue me dedicando, vejo essas coisas começarem a dar resultado e a se refletirem nos meus resultados“, concluiu.









