A número 1 do mundo, Aryna Sabalenka, também conversou com os jornalistas no chamado ‘dia da mídia’ prévio ao início de disputa do WTA Finals de Riade, na Arábia Saudita. Tenista revelou qual o maior aprendizado que recebeu em 2025.
Líder do ranking do início ao fim da temporada, Sabalenka comentou como foi liderar o tênis feminino por uma temporada completa, mesmo lidando com alguns revéses dolorosos como as derrotas no Australian Open e em Roland Garros.
“Terminar a temporada como número 1 do mundo significa muito para mim. É uma estatística que reflete a minha consistência como jogador, o que é incrível de se pensar. Se você voltasse cinco anos no tempo, por exemplo, e alguém me dissesse que eu me tornaria uma jogadora tão consistente, eu ficaria realmente surpreso. É a melhor prova de que o trabalho duro compensa, então espero continuar jogando tão bem quanto estou”, disse ela com um sorriso.
Sabalenka venceu 59 jogos na temporada, disputou oito finais e perdeu quatro delas: Australian Open, Indian Wells, Stuttgart e Roland Garros, e foi questionada sobre como foi perder finais importantes como essas, que incluem dois Grand Slams.
“Foi um período difícil, muito duro, mas foi uma verdadeira lição para mim. No fim, acho que foram lições necessárias; eu precisava aprender a me controlar ainda mais. Mesmo tendo melhorado muito em alguns aspectos do meu jogo, eu ainda não era bom o suficiente. Acho que naquelas finais me faltou algo, e esse algo era o controle das minhas emoções. Depois de Roland Garros e de toda a atenção da mídia, precisei parar e analisar tudo de uma perspectiva diferente, para assumir o controle das minhas emoções. Depois de vencer o US Open, me senti muito grato por essas lições”, declarou.
Apesar do processo doloroso de lidar com derrotas, em especial como as deste ano, Sabalenka agora vê lado positivo: “Estou feliz com essas ótimas finais, essas grandes batalhas; elas me forçaram a aprender algo novo para voltar mais forte”.
A tenista explicou que as derrotas no Australian Open e Roland Garros foram os grandes aprendizados que teve em 2025: “Obviamente, cometi alguns erros táticos, a maioria deles, na verdade. Se você me conhece bem, sabe que também lidei muito mal com as minhas emoções, daí todos os erros não-forçados que cometi. A principal lição que aprendi é que, não importa o que aconteça, não importa como eu me sinta ou o quão frustrado eu esteja por dentro, eu ainda preciso manter a calma e tentar pensar com clareza, focar no plano de jogo para lutar pela partida”.
“Aconteça o que acontecer, você precisa manter o controle. Se você analisar minhas duas primeiras finais, fica claro que gritar e jogar a bola não me ajudou a vencer. É nessas horas que você precisa se desapegar das emoções; perder o controle nunca vai te ajudar. Essa foi a minha principal lição: manter o controle. E isso me ajudou a vencer o US Open. Eu me lembro muito bem daquelas duas partidas; não havia a menor chance de aquilo acontecer comigo de novo”, finalizou.








