Aryna Sabalenka, número 1 do mundo, comentou em entrevista do The National o que espera da partida-exibição com Nick Kyrgios, ex-top 13 e atual 650º, que tem a ideia de reeditar o histórico duelo entre Billie Jean King e Bobby Riggs em 1973.Jogo seá em 28 de dezembro em Dubai.
“Só quero jogar o meu melhor tênis e colocá-lo numa situação bem desconfortável, porque para ele é uma situação em que ele só tem a perder, sabe?”, iniciou Sabalenka. “Se eu ganhar dele, é tipo, ‘Ah, parabéns, muito bem’. Se eu perder, é tipo, ‘Vamos lá, Nick!'”
Para a tenista de Belarus, a situação para ela é apenas benéfica e o australiano é quem está se arriscando: “E para mim, é uma situação em que eu só tenho a ganhar. Se eu ganhar, é tipo: ‘OK, temos algo para conversar’. E se eu perder, bem, só espero não perder por 6/0. E se eu perder, que seja uma partida equilibrada, e eu só quero fazê-lo perder a cabeça na quadra“.
“Eu entendo perfeitamente a responsabilidade desta partida que, de certa forma, coloquei sobre meus ombros”, fez questão de ressaltar. “E é por isso que vou entrar em quadra, e não estou para brincadeira. Vou jogar com tudo. E espero conseguir acompanhar a Billie Jean e, quem sabe, ajudar o tênis feminino a ter melhores condições”.
Sabalenka contou que tem trocado figurinhas com o sérvio Novak Djokovic, afirmando que gostaria de tê-lo como treinador na exibição e já avisou Kygios que está mesmo preparada: “Eu já disse para o Kyrgios: ‘Nick, sabe de uma coisa? O Novak está me ajudando muito, com a tática e tudo mais’. E ele respondeu: ‘Bom, ele sempre teve dificuldades comigo’. Mas eu disse: ‘Mas ele sempre ganhava. Então, sabe de uma coisa? Provavelmente você também vai ter dificuldades contra mim'”.
“Então, espero mesmo conseguir jogar o meu melhor tênis e colocar o Nick numa situação muito desconfortável”, confessa destacando estar feliz com o rival, a quem chamou de ‘showman’.
“E eu sinto que se jogasse contra alguém que já está no circuito, com partidas na bagagem, provavelmente não teria muita chance. Mas contra o Nick, sinto que consigo acompanhar o ritmo”, finaliza ela a respeito do australiano que não joga uma partida oficial desde março.









