O russo Andrey Rublev, 15º da ATP, revelou que sentiu-se mal durante seu confronto com o americano Tristan Boyer, 115º, na segunda rodada do US Open, nesta quinta-feira que o russo venceu por 6/3 6/3 5/7 7/6 (7-4). Em conversa com os jornalistas, Rublev ainda contou uma história de Marat Safin durante um apagão na Europa.
Rublev começou a coletiva de imprensa comentando seu performance contra Boyer, que no geral considerou boa de sua parte, e contou que no momento de melhora do adversário ele estava se sentindo mal em quadra por ter se alimentado de maneira equivocada antes do jogo.
“Relaxei completamente e ele começou a jogar um pouco melhor. E quando eu quis aumentar meu nível, não consegui porque o açúcar no meu corpo caiu e comecei a me sentir super tonto. E isso, no final, quase me custou a virada do Tristan, porque aí ele começou a sentir melhor (em quadra). Ele começou a tocar ainda melhor e acabou tocando o primeiro set em um bom nível”, declarou Rublev que viu o ponto de inflexão de sua vitória no 3/2 do tiebreak do quarto set e assim chegou à vitória.
Ao ser questionado se foi o clima que o levou a sentir-se mal em quadra, o russo esclareceu: “Não, nada com o clima. Acho que é só que não comi o suficiente antes da partida. E depois de uma hora e meia, comecei a sentir muita fome, e quando estou com muita fome, se tento me concentrar ou me esforçar, meu açúcar cai e começo a sentir tontura”.
O tenista então foi questionado se sua equipe providenciou alguma alimentação a ele em quadra e Rublev surpreendeu: “Sim, me trouxeram sushi no quarto set e eu como sushi e muitas coisas. Como quase todas as minhas proteínas, mas todos os meus géis, mas não ajudou muito, acho que leva tempo. Não sei quantas bananas comi hoje, com certeza o recorde. E agora estou com o estômago assim, cheio de coisas”, disse sorrindo.
Rublev, que tem como refeição favorita antes de jogos comer sushi, esclareceu que esta foi a primeira vez que sentiu tontura por fome em quadra.
Ao ser questionado sobre uma história rivertida com Marat Safin, ex-número 1 do mundo e seu treinador, o russo contou: “Eu não sei se é engraçada, mas eu achei quando ele me contou. Foi quando teve aquele apagão na Europa. A gente devia ter saído pela estação de trem e bem antes de eles chegarem na estação, desligaram o sistema. Nada está funcionando. Eles não puderam pegar táxi e nem pedir nada, porque os telefones não estavam funcionando. Então, eles começam a andar com as malas de volta para o hotel. Marat estava aceitando tudo. Ele estava super tranquilo, não importava o que estava acontecendo, ele estava sem estresse”, iniciou o russo.
“No caminho eles pararam em algum lugar para comer algo e Fernando ficou desesperado porque não tinha dinheiro, eles não sabiam quando tudo ia voltar e nem nada: ‘Como vamos sobreviver? eu não tenho dinheiro’ e Marat estava tranquilo: ‘Não se preocupe, Fernando. Eu tenho muito dinheiro comigo’. E aí ele começou a abrir (bolsa e carteira) e ele disse: ‘Porra, cara. Eu esqueci… Ele esqueceu o dinheiro no quarto do hotel”, contou Rublev rindo, dizendo que a reação de SAfin contando a história vivida com seu outro treinador, Fernando Vicente, foi muito hilária.









