Parece que o status de majestade dado a Roger Federer ultrapassa o ambiente do tênis e chega a vida real na Suíça, é pelo menos o que vê um primo distante de Roger Federer, o abade Urban Federer, responsável pelo batismo dos filhos do primo.
A revelação de Urban Federer foi feita por David Seminara, biografo do suíço, que em um recente artigo especial ao The New York Times revelou algumas curiosidades do livro, “Passos de Federer: uma peregrinação de fãs por 7 cantões suíços em 10 atos”, descobertas em sua viagem pela Suíça.
Urban Federer é abade na abadia de Einsiedeln, na cidade de Schwyz, no noroeste da Suíça, e compartilha com o tenista dono de 20 títulos do Grand Slam uma ancestralidade comum datada do século XVI. Ele foi responsável pelo batismo dos filhos do “primo” e revelou que o fato do povo suíço não ter muitos ídolos, faz com que as pessoas não saibam bem como tratar Roger Federer.
“Roger seria equivalente a algo como a família real no Reino Unido. Mas aqui na Suíça, nunca tivemos uma estrela super famosa, então não sabemos como tratá-lo porque não o fazemos. Não reverenciamos as pessoas aqui”, comentou. Mas o primo vê vantagens para si nesta fama de Roger: “Sabe, antes do Roger ser famoso, eu sempre tinha que soletrar meu nome. Agora todo mundo conhece o nome ‘Federer'”.
O abade ainda revelou como vê a possibilidade do sérvio Novak Djokovic superar o recorde de Federer em títulos do Grand Slam: “Espero que Djokovic não ganhe mais títulos. Não quero que ele alcance o Roger”.
Urban Federer ainda contou que não há ruas e espaços com o nome em homenagem ao primo porque há uma lei local que permite que apenas pessoas falecidas sejam homenageadas dando nome a locais públicos como ruas, praças e viadutos. Caso contrário, pensa ele, o nome estaria eternizado em vários locais do país.

Foto: Lauryn Ishak para The New York Times









