Eduardo Faria, preparador físico do Brasil na Copa Davis, concedeu entrevista ao UOL e elogiou a parte física de João Fonseca o qual ressalta que está ainda em desenvolvimento. Ele trabalha com o atleta quando o mesmo se encontra com a equipe brasileira e o próximo compromisso é contra a Grécia logo após o US Open em Atenas.
Entre em nosso canal do Whatsapp!
“É não criar tanta expectativa, deixar o garoto trabalhar, competir. Quando ele ganha, é um gênio que vai ser igual ao Sinner. Quando perde, será que tem talento? Ele vai perder muito para aprender a ganhar. É normal de um grande jogador, só que ele conseguiu um feito precoce pelo talento. Normalmente, chegam à fase em que ele está aos 24, 25 anos”.
Faria, que é muito conhecido no meio do tênis tendo trabalhado com vários grandes nomes, comentou sobre o desenvolvimento físico de João. Ele ainda está em crescimento até pelo menos os 22 anos: “O físico dele está em desenvolvimento, só que leva tempo porque tem que respeitar as etapas de crescimento. Apesar de ele ter um potencial muito grande, o físico ainda precisa e vai se desenvolver. Todo juvenil se depara com uma nova realidade no profissional: partidas mais longas, intensas e exigentes. Essa mudança demanda uma inevitável adaptação física, técnica, tática e mental. Acredito que João se adaptou rapidamente e os resultados mostraram isso.”
Nos últimos meses o carioca vem jogando poucos torneios e escolhendo os melhores. Ele foi bastante critiado após a derrota precoce em Toronto onde chegou sem nenhum torneio preparatório. Faria aponta os motivos e a importância de dosar o calendário.
“Tem que dar tempo ao tempo para ele competir mais e aprender a competir melhor. Tudo agora é um aprendizado. Ele já subiu de prateleira, esse ano está sendo um grande teste para ele, mas dá mais dois anos para ele se adaptar, conhecer todos os adversários, como joga cada um, e para impor o padrão de jogo que ele está se formando. Essa formatação leva tempo e muito trabalho”.
“Treinadores, fisiologistas e pesquisadores da área do tênis têm voltado sua atenção especialmente para as lesões tendíneas, sobretudo as tendinopatias, que estão diretamente ligadas à sobrecarga e à alta repetição de gestos técnicos. Esse tipo de lesão pode demandar de 4 a 6 semanas para regeneração tecidual, impactando significativamente o planejamento e a performance”, apontou Eduardo.
“Tem que dar tempo ao tempo para ele competir mais e aprender a competir melhor. Tudo agora é um aprendizado. Ele já subiu de prateleira, esse ano está sendo um grande teste para ele, mas dá mais dois anos para ele se adaptar, conhecer todos os adversários, como joga cada um, e para impor o padrão de jogo que ele está se formando. Essa formatação leva tempo e muito trabalho”.
Fonseca estreia nesta quinta-feira em Cincinnati contra o chinês Yunchaokete Bu, 76º colocado em seu último preparatório para o Aberto dos Estados Unidos.