Alexei Popyrin
Alexei Popyrin em ação no Masters de Toronto (Crédito: Peter Staples/ATP Tour)

Popyrin sente pressão e não vê a hora da gira norte-americana acabar

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Após vencer de virada o russo Daniil em Toronto na noite desta , o australiano Alexei Popyrin, 26º do , conversou com o site da ATP, confessou estar sentindo pressão por defender título e fez um balanço da temporada na qual acumula 12 vitórias e 16 derrotas em nível ATP, nove delas em primeiras rodadas.

Popyrin chegou à gira norte-americana no piso rápido sendo o atual defensor do título do do Canadá e para defender de final no , na qual chegou a derrotar o sérvio Novak Djokovic.

“Contra o Novak, acho que todos sempre souberam que eu era capaz de fazer uma jogada incrível em uma única partida. Mas quero voltar a vencer as partidas que deveria vencer, acumular vitórias e, então, dar um bom resultado nas partidas em que sou o azarão. Vencer o Masters foi facilmente mais emocionante do que vencer o Novak no US Open, porque consegui seis partidas consecutivas contra adversários do Top 20 e venci todas”, disse ele que na final em Montreal 2024 venceu o russo Andrey

“Ao buscar essa consistência, você não quer tirar nada do seu jogo explosivo; é mais sobre permanecer nos ralis por mais tempo e esperar pela oportunidade certa, em vez de tentar uma tacada incrível”, completa.

Defesa do título no Canadá

“Eu estaria mentindo se dissesse que não há pressão [defender o título canadense]”, disse ele à ATP. “Todo ano você tem que entrar defendendo pontos. Este ano, uma grande parte dos pontos é perdida por causa de um resultado incrível que aconteceu no ano anterior… Indo para Toronto, estou tentando não colocar muita pressão sobre mim mesmo e sei que, quando esses pontos saírem, vou ter um peso tirado dos meus ombros”, confessou.

Diferenças físicas e corpo técnico

O australiano tem 1,96m e por esta razão tem questiona a questão de sua movimentação na linha de base, mas para ele não é bem assim: “As pessoas me veem como alto e magro, muito descoordenado, e acham que posso ser lento. Mas sinto que a movimentação é natural para mim, que sou bem rápido para um cara grande e consigo sair das curvas com bastante facilidade. Definitivamente, vejo isso como uma arma minha”.

Ainda na mesma entrevista, Popyin comentou a contratação da dupla de treinadores sul-africanos Wayne Ferreira e Neville Godwin, desde abril quando rompeu a parceira de mais de dois anos com o belga Xavier Malisse.

“Você tendo dois grandes cérebros do tênis pensando em você, o que é muito benéfico, mas prefiro que eles concordem com as ideias antes de me apresentarem”, disse ele. “Gosto de receber a mesma mensagem dos dois treinadores”, confessou o australiano.

“Já tinha um corpo técnico duplo definido há algum tempo. Neville trabalhou com Xavier Malisse por dois anos antes e saímos do 120º lugar para o Top 20, basicamente. Desde que Wayne chegou, sinto que meu ano tem sido uma tendência ascendente. Ele foi uma ótima aquisição. O início do ano foi muito difícil para mim. Mas conseguimos superar esse obstáculo”, pondera.

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