A derrota de João Fonseca nesta segunda-feira no Masters 1000 de Toronto, no Canadá, trará algumas consequências negativas para o brasileiro.
Ele foi derrotado pelo qualifier australiano Tristan Schoolkate, 103º colocado, que conseguiu derrotar um top 50 pela primeira vez.
O primeiro efeito é a chance perdida com uma chave difícil, mas igual acessível para pelo menos a terceira rodada e passando por ela menos tenistas dos mais fortes pelo caminho por conta das 17 desistências da competição até aqui.
O segundo e o principal é o efeito do ranking. Ele perderá ao todo 65 pontos caindo para no mínimo a 52ª colocação com 1045 na próxima tabela que não se sabe ainda quando será divulgada (pode ser no dia 7 de agosto ao término do torneio). Outros tenistas como o húngaro Fabian Maroszan, o argentino Tomas Etcheverry e o americano Learner Tien estão mais próximos de passá-lo. Com um pior ranking, mais longe do objetivo de terminar a temporada perto do top 30 e ser cabeça de chave no Australian Open.
O terceiro é a queda na confiança e a falta de ritmo para Cincinnati. Após 24 dias sem jogar desde Wimbledon, o brasileiro ficará mais cerca de 10 dias sem atuar e chegará em Ohio com uma partida nas costas para um torneio que promete ser mais forte e ter as presenças de Jannik Sinner, Carlos Alcaraz e talvez Novak Djokovic. Com uma pressão maior, Fonseca pode chegar até o US Open com apenas dois jogos na bagagem para o último Grand Slam do ano.