Por Fabrizio Gallas – Quando saiu a informação que Thiago Wild enfrentaria Hugo Dellien e não mais Felix Aliassime na segunda rodada de Roma, na Itália, ficou aquela sensação ruim. De azar, falta de sorte. Thiago Wild / Crédito: Fotojump
Wild sofre virada de Dellien – Entre em nosso canal do Whatsapp!
Aquela sensação quando se recebe uma notícia nada agradável. Hugo Dellien tem o número de Wild, sabe como ‘enrolar’ o brasileiro. Foi o verdadeiro lucky-loser, entrou de última hora e contra um rival que é seu freguês e direto na segunda rodada.
São agora seis vitórias em nove jogos e sua última derrota foi em 2019, há cinco anos e meio atrás. Ele consegue entrar na mente do brasileiro por melhor que Thiago esteja jogando. Ainda mais no saibro, nas condições lentas como Roma.
Wild não fez uma má partida, recuperou bem um começo errático, virou o primeiro set, parecia que quebraria o carma, mas nos momentos decisivos do segundo e do terceiro set não desempenhou seu melhor papel e sucumbiu.
Pode-se dizer que perdeu a chance de fazer uma terceira rodada, mas é difícil ter essa certeza quando se olha para o retrospecto. O mesmo se reflete do lado contrário de Wild contra Nuno Borges. O português top 40, estável e Wild com a vantagem mental de duas vitórias contra o oponente.
Particularmente eu preferia que Wild tivesse enfrentado Felix Aliassime. Na draga que o canadense vem com cinco derrotas seguidas, com dificuldades notórias no saibro e um jogo franco, que Thiago gosta, as chances do brasileiro eram boas e via como uma oportunidade até maior.
A derrota não é nada agradável, mas a campanha foi boa, três vitórias seguidas em um torneio importante e aos poucos o paranaense vem resgatando a confiança em um momento importante da temporada com o quali de Roland Garros batendo na porta. Foi uma semana bem positiva para ele.









