Após sua derrota para Alexander Zverev, terceiro do mundo, o número 1 da Espanha de simples na Copa Davis – após a desistência de Carlos Alcaraz – Jaume Munar mostrou sinceridade ao falar sobre sua derrota.
“Por um lado, estou triste… mas é assim que as coisas são. É a realidade de quem eu sou e da posição em que me encontro. Muitas pessoas me dizem que às vezes jogo em um nível mais alto, e a verdade é que hoje mostrei que não. Muitas vezes estive em situações vantajosas, não aproveitei minhas oportunidades e, em momentos de pressão, basicamente mostrei que sou um jogador pior do que ele. Ele, com muito pouco, apenas confirmando o saque, conseguiu vencer os dois tiebreaks, e eu não consegui jogar bem nesses momentos. É isso. Cabeça baixa e de volta ao trabalho”, disse o 36º colocado que fez uma reflexão sobre sua temporada.
“Já disse isso mil vezes em entrevistas com vocês: o que fiz este ano foi abrir uma nova porta. Estou longe de onde quero chegar e certamente não sinto que possa estagnar neste nível ou que possa ir mais longe. Para mim, as mudanças que fiz foram para criar uma nova dimensão no meu tênis. Acho que estou conseguindo isso, mas o caminho e a jornada ainda são longos”, afirmou o jogador de Santanyí, que inclusive mencionou que sua primeira vitória na competição, contra Lehecka, não o deixou completamente satisfeito.
“Sim, na partida de hoje enfrentei uma das melhores do mundo, mas minha trajetória é de constante aprimoramento. Se me pedissem para analisar a partida de hoje, eu diria que tenho muito a melhorar, e mesmo se me pedissem para analisar a partida contra Lehecka, eu diria o mesmo. Não me imponho limites: simplesmente tento trabalhar e melhorar a cada dia, e isso me deixa feliz, o fato de entrar em quadra e ter coisas para fazer e coisas para melhorar. Tenho que continuar trabalhando duro, veremos aonde isso me leva, mas tenho certeza de que me levará a algo melhor do que ser a número 36 do mundo.”
