Karolina Muchova, ex-top 10 e atual 19ª do mundo, concedeu entrevista à Forbes e detonou as regras diante do calendário feminino da WTA.
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“A temporada é extrema. As regras são muito rígidas: temos seis torneios WTA 500 obrigatórios e todos os WTA 1000, a maioria com duração de duas semanas, além dos Grand Slams. Se eu tivesse que fazer tudo sem penalidades, voaria para a Austrália e só voltaria em novembro. Às vezes, você até joga lesionada para evitar multas ou penalidades; aconteceu comigo este ano. Há muitas regras estúpidas. As melhores jogadoras estão desistindo de torneios com mais frequência para proteger sua saúde.”
“Agora, quase todos os Grand Slams começam no domingo, o que significa um dia extra de ganhos para eles. Comparado a outros esportes, o valor que levamos para casa é muito baixo. As pessoas leem que o vencedor do US Open embolsa cinco milhões de dólares, mas se você somar os ganhos dos qualificatórios, isso significa que o jogador ganha duzentos milhões”,
“É assim que o tênis funciona. Como jogadora, você não pode pular o circuito de torneios se quiser se manter competitiva. Você tem que continuar viajando, jogando, defendendo pontos. Quando conversamos sobre isso entre nós, todas nos sentimos da mesma forma”, apontou a jogadora que sistematicamente sofre com lesões.
“É impossível manter uma agenda lotada a longo prazo sem afetar a saúde, principalmente a saúde mental. Todo ano surge algo novo; o ritmo é muito intenso. Encontrar brechas na agenda é quase impossível: tem sido uma longa luta, mas finalmente as pessoas estão começando a falar mais sobre isso. A saúde precisa ser prioridade“.









