(Crédito: Marcelo Zambana)
(Crédito: Marcelo Zambana)

Meligeni faz desabafo após repercussão de entrevista sobre Federer

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O ex-top 25 concedeu entrevista ao site Clay Magazine e foi questionado sobre a declaração sobre o suíço Roger Federer em seus inícios no tênis. Meligeni explica que ouvia na entrada do suíço no sobre suas falhas mais que suas qualidades.

“Estávamos em Hamburgo (Alemanha) e Peter Lundgren, o do Federer, nos pediu para jogar com ele. E nós não queríamos. ‘Federer não é bom, Federer não joga muito’. E nós dissemos não”, explicou Meligeni ao ser questionado sobre sua declaração de que Federer não era bom.

Questionado se isso aconteceu entre 2001 e 2002, ele confirmou: “Sim. E eu só joguei com ele uma vez, em duplas contra ele. Eu estava jogando com (Anthony) Dupuis, um francês. E ele estava jogando com (Yves) Allegro (suíço). Foi na segunda rodada do Australian Open, e já dava para perceber que ele estava jogando muito bem”, comentou Meligeni sobre o duelo pela chave do Slam australiano de 2003 em que sua dupla acabou derrotada em 6/3 6/4 pelos suíços.

Então, Meligeni foi questionado sobre por que ele e os colegas afirmavam que Federer não era bom e explicou: “Primeiro, porque ele quebrava tudo, ele era muito nervoso. Seu backhand era bem , fraco. E nós jogamos no saibro, que ele também não jogava muito bem. Depois ele começou a jogar em quadras duras e o saibro veio depois. Mas isso é típico. Quando o Nadal apareceu, eu o conheci quando ele tinha 15 anos em Aix-en-Provence (França). Ele chegou à final, eu perdi nas quartas de final ou semifinais, e nós conversamos no vestiário. Dava para ver que o garoto jogava muito bem e que ele seria ótimo. Alex Corretja nos disse: “Esse garoto vai ser o número um do mundo.” Claro, claro. E quando eu o vi jogar, eu sabia: esse garoto joga um louco”.

Repercussão negativa e o desabafo

Após a publicação da entrevista e, em especial, nas , Fernando Meligeni foi criticado e, em suas palavras, atacado por expor sua opinião a do que viu e viveu no circuito. “Maldade, dificuldade de interpretação, vontade de aparecer ou simplesmente estar de mal com a vida?”, questiona em uma postagem em seu perfil no Instagram.

Meligeni destaca a intolerância e falta de interpretação: “Na internet virou como os xingamentos num estádio de futebol: preconceituosos, agressivos e, na maioria das vezes, sem nenhum interesse em entender. A vontade é apenas de agredir”.

O ex-tenista destaca que foi vítima mais uma vez desse tipo de situação após sua entrevista à Clay Magazine ser publicada e precisou explicar o que já havia dito sobre não ter se comparado com o dono de 20 títulos do : “A verdade é que não houve comparação, houve análise”.

E ainda ressaltou: “Muitos dos que criticam nem assistiam (ao) tênis naquela época, mas querem discutir, destilar frustrações e impedir que opiniões certas ou erradas sejam expostas”.

O ex-tenista fala que é sempre a favor do diálogo, do debate com respeito e de que todos podem expor suas opiniões: “O debate sempre será livre. O ataque, nunca”, finaliza a publicação (veja abaixo).

Entre os comentários apoio a sua posição e o o comentarista de tênis Sylvio Bastos fez um relato apontando que o comentário feito na entrevista sobre o suíço é verdadeiro: “Só pra contextualizar td q vc falou…em um Orange Bowl nos anos 90, que você ganhou e virou 1º do mundo junior, eu estava com o Marcio Petrone que ganhou do Federer na primeira rodada. Nesse jogo o Federer era exatamente como você colocou!!”

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