José Moron, jornalista do site especializado espanhol Punto de Break, aponta, em sua coluna opinativa trazendo alguns dados reforçando o principal ponto fraco de João Fonseca que vem estancando o jogo do brasileiro nos últimos meses.
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Moron reforçou o excesso de erros do carioca fazendo uma média com o número de winners e um balanço negativo no torneio Masters 1000 de Cincinnati.
Nas três partidas, foram 104 erros não-forçados contra 70 bolas vencedoras. Na estreia foram 41 winners contra 44 erros contra o chinês Yunchaokete Bu, 76º, o qual venceu por 46 6/2 7/6. Na segunda rodada em jogo finalizado com desistência de Alejandro Fokina, 18º, foram 22 bolas vencedoras contra 36 erros e na queda para Terance Atmane, 136º, por 6/3 6/4 foram sete winners contra 24 equívocos.
“Este jogo arriscado, se não for jogado com maior controle, coloca Fonseca em uma situação quase como cara ou coroa, e a sorte nem sempre estará do seu lado. É aceitável ser ofensivo, mas sempre com controle, buscando uma boa posição na linha de base ou um ponto de pré-construção que lhe dê mais opções para marcar um gol da vitória ou forçar o adversário a errar”, aponta o jornalista.
“É claro que ele e sua equipe querem ser muito ofensivos, dadas as armas e os recursos que possuem, mas precisam ter outros planos de jogo quando as coisas não saem como querem. Caso contrário, estarão fadados a sempre jogar no limite e se afogar em erros não forçados”, reforça.
Ele lembra também que Jannik Sinner é o tenista com a melhor relação nessa média e por fim ele destaca chance de evolução no futuro e um jogo melhor de pernas: “Dada a sua juventude, Fonseca ainda tem tempo para aprimorar seus planos de jogo no tênis, aprimorar sua precisão ofensiva e construir seu ritmo, evitando jogar em áreas difíceis para vencer, além de trabalhar sua paciência. Tudo isso, somado a um melhor trabalho de pés na linha de base, lhe permitiria alcançar tudo isso.”