Apesar de estar classificado às semifinais do Masters 1000 de Toronto, no Canadá, o americano Taylor Fritz, quarto do mundo, segue não gostando nada das condições de jogo no torneio. Ele passou pelo russo Andrey Rublev por 6/3 7/5 na noite desta terça-feira e encara o compatriota Ben Shelton por vaga na decisão.
“Sinto que tudo está funcionando com o meu saque, que tudo está fluindo. Nas últimas duas partidas, senti alguma pressão, mas está me ajudando, e estou bem porque consigo muitos pontos de graça nesses games. Hoje me senti no meu melhor; tentei bater na bola com muita força e sacar bem. Tudo está funcionando e estou controlando tudo, mas também notei que os jogadores estão cometendo mais erros porque estão tentando jogar com muita força e as condições não estão adequadas. Mesmo assim, estou muito confiante“, apontou o jogador que seguiu falando sobre as condições inadequadas.
“É uma combinação da quadra e das bolas. Acho que se jogássemos com Dunlop, seria melhor porque a bola sai mais devagar e teríamos mais controle. Essa combinação de condições é bastante desagradável, porque às vezes você comete erros que não fazem sentido, e isso acontece porque é difícil fazer contato com a bola. Hoje não, mas tive partidas esta semana em que algumas bolas saíram vários metros para fora. Essas bolas não são ruins, mas fica muito difícil jogar quando você as combina com uma quadra tão rápida.”
O tenista comentou sobre uma possível pressão para ganhar um Grand Slam. Ele é o atual vice-campeão do US Open. O último a ganhar um Major foi Andy Roddick no US Open de 2003: “Não acho que tenha nenhuma responsabilidade extra, porque estou em boa forma há tanto tempo e porque sou americano. Também não acho que seja um dos principais candidatos a vencer; apenas sinto a pressão que coloco sobre mim mesmo. Sou um competidor e dediquei toda a minha vida ao tênis, e é por isso que quero ganhar um Grand Slam.”