Número quatro do mundo e segundo favorito ao título no Masters 1000 de Toronto, no Canadá, Taylor Fritz não está gostando nada das condições de jogo na competição o qual se classificou às oitavas de final na noite desta sexta-feira.
“Tem sido muito difícil jogar bem. Sinto que estamos vendo muito tênis feio, com partidas repletas de erros não forçados e duplas faltas, e tudo isso se deve a dois motivos fundamentais”, comentou Taylor.
“O segredo são as bolas, as mais difíceis de controlar durante todo o ano. Elas não são ruins, mas as bolas Wilson no US Open voam da raquete e ganham velocidade ao quicar, o oposto do que acontece com o resto das bolas com as quais jogamos ao longo da temporada. Houve uma tendência de as bolas desacelerarem, ficarem macias e agarrarem as cordas, e o oposto está acontecendo aqui. Além disso, esta quadra é muito rápida, até mais rápida que a de Washington. Se alguém toma a iniciativa e dá uma bom golpe ofensivo, é difícil devolver a bola”, comentou.
Pela primeira vez o torneio é jogado em 12 dias, outro fator comentado pelo tenista: “Há prós e contras. O que eu mais gosto é de ter um dia de descanso entre cada partida. É verdade que nos Grand Slams jogamos cinco sets e isso é necessário, mas acho que jogar seis partidas em seis ou sete dias aqui seria um exagero. Ao mesmo tempo, acrescenta semanas de competição. Na minha opinião, se fôssemos jogar Masters 1000 de uma semana, não deveríamos adicionar outros torneios, mas sim aumentar as semanas disponíveis para a pré-temporada”, enfatizou o americano.
Fritz derrotou o canadense Gabriel Diallo, cabeça de chave 27, por 6/4 6/2 e encara o tcheco Jiri Lehecka, 19º favorito, nas oitavas de final.