Karl Hale, diretor do Masters 1000 de Toronto, no Canadá, se mostrou chateado com as 18 ausências da competição nesta primeira edição mais robusta com chave de 96 jogadores e 12 dias de disputa.
“Claro que estamos decepcionados com as desistências. Mas conversamos com os jogadores, conversamos com o circuito, com Andrea (Gaudenzi), o CEO da ATP. Ele vem esta semana, então conversaremos com ele sobre como melhorar a situação. É um novo modelo de 12 dias, então vamos trabalhar no processo”, apontou em entrevista ao Mundo Deportivo.
O torneio não teve Jannik Sinner, Carlos Alcaraz, Jack Draper e Novak Djokovic, somente um deles por lesão, os demais para descansar visando o US Open. Sinner e Alcaraz estão em Cincinnati. Mesmo assim é esperado recorde de público para as finais.
“Continuaremos a crescer à medida que avançamos. A boa notícia é que todos os ingressos estavam esgotados no domingo (semana passada) e ninguém sabia quais partidas seriam realizadas. Então, o tênis está indo muito bem neste mercado. Sabemos que até o final do torneio teremos um público recorde; a tendência é melhor do que em 2023”, acrescentou o diretor de competições.
O diretor também respondeu às críticas dos tenistas sobre o calendário: “É uma opinião. Não concordo necessariamente com ela. Como podem ver, a competição é excepcional, o melhor tênis que já vi do lado masculino. Conversaremos com os jogadores sobre suas preocupações e o cronograma, e conversaremos com o circuito sobre o que podemos fazer”.