A sérvia Olga Danilovic, 67ª do ranking da WTA, concedeu uma entrevista ao Tennis Insider na qual conta como é ser mentorada pelo maior tenista da história, seu compatriota Novak Djokovic, dono de 24 títulos do Grand Slam, 418 semanas como número 1 e medalhista de Ouro e Bronze, respectivamente nos jogos de Paris 2024 e Pequim 2008.
“Ele é muito envolvido no tênis sérvio e está sempre aberto para conversar sobre tudo. Quando você é jovem e não faz ideia do que está acontecendo, poder perguntar a ele e receber conselhos é muito diferente”, revela Danilovic que tem 24 anos.
“Depois de conversar com ele, você sente… não sei como explicar, mas depois de terminar a conversa, eu pensei: ‘Ok, me dê uma raquete. Vou vencer todo mundo'”, conta ela rindo e segue: “Você fica impressionado, mas ele realmente domina o jogo, principalmente a mentalidade e a forma como lida com as situações”.
“Tenho muito orgulho de poder chamá-lo de amigo. Já recorri a diferentes tipos de conselhos, e como você disse, as pessoas bem-sucedidas não julgam. Nunca me senti desconfortável (com ele). Sabe, vai soar estúpido se eu disser que me caguei de medo antes de uma partida ou coisas do tipo, mas na United Cup, jogamos juntos, duplas mistas e eu estava tensa”, confessou.
“É tipo, você está aqui e precisa deste próximo nível. Eu pensei: “‘Ok, não posso errar uma bola sequer'. Meu objetivo é jogar como uma super-heroina, sabe? Foi um momento incrível. Foi um daqueles momentos que eu sempre quis realizar, quando estávamos entrando na quadra e eu me vi caminhando e ele, atrás de mim, e ao meu lado, e eu pensei: ‘Meu Deus, você está me zoando'”, contou sorrindo.
Ao ser questionada de qual o melhor conselho que recebeu do compatriota de 38 anos, ela pontuou: “Eu nunca conseguirei te dizer uma coisa específica que ele me disse, mas é mais sobre força mental, a maneira como ele se representa e a maneira como, sempre que conversamos sobre ele, ele é muito fiel a si mesmo. E isso é o que eu mais admiro nele, o fato de ele ser realmente fiel a si mesmo, onde tudo o que ele faz é o que ele sente. Talvez faça o que você sente vontade de fazer. É o que ele nos mostra todos os dias e eu considero isso um dos melhores conselhos”.









