Por Fabrizio Gallas
O tênis argentino não teve boas notícias com o ranking divulgado nesta segunda-feira pela Associação dos Tenistas Profissionais. Ninguém dos principais posicionados subiu e o pior, os torcedores do país vêem seus principais ídolos, Gaston Gaudio e Guillermo Coria, que fizeram a final de Roland Garros em 2004, despencarem. Sinais de vacas magras para nossos hermanos ?
Nalbandian, que no início do ano passado era o número 3 do mundo e favorito ao título em todos os torneios vai caindo em descrédito a cada torneio que passa. O “Gordo” ainda não emplacou sequer uma quartas de final na temporada e na semana passada perdeu na segunda fase após abandonar por lesão. Ele perdeu poucos pontos, mas viu a ascenção de Tomas Berdych para cair dois lugares. É o 14o.
Gaston Gaudio, campeão em Paris há quase três anos, até que não foi mal no principado de Mônaco. Venceu bem o russo Dmitry Tursuvov e perdeu em três sets para a surpresa da temporada, o jovem Novak Djokovic de 19 anos. Mesmo assim, ele defendia a semifinal dop ano passado e essa queda precoce o fizeram baixar 24 posições. Gaudio, que foi número 1 do país há dois anos, agora é apenas o nono colocado do ranking argentino no 69o. posto.
E o que dizer de Guillermo Coria ? Ele não joga desde setembro do ano passado e a cada semana adia sua volta com uma nova lesão. Isso se reflete no ranking. Depois de se manter entre os 170 melhores, el “Mago” teria que defender as quartas de final em Monte Carlo. Agora ele está apenas em 279o. Com essa posição nem em alguns challengers entra mais. Há quem diga que o tenista está perto de parar. Por enquanto apenas boatos.
Guillermo Cañas, que vem sendo o melhor argentino dos últimos meses não jogou e caiu para 28o. A jovem esperança, Juan Martin Del Potro de 18 anos, também descansou, portanto se manteve como 61o.
Os argentinos que subiram não inspiram confiança. Sérgio Roitman furou o quali e avançou na chave de Monte Carlo. Chegou ao 79o. lugar. Mariano Zabaleta, que já foi o 21o. colocado, voltou a figurar no Top 100 depois de um ano e dois meses. Ele começou o ano quase fora dos 300 e é uma boa nova para o país.
Temos três ídolos em baixa na Argentina, alguns medalhões subindo e a não ser Del Potro, mais nenhum jovem talento despontando. Bem, pelo menos ele tem gente alí dentro do Top 100, Top 20. Coisa que o Brasil não possui…








