Em entrevista ao jornal espanhol MARCA de olho em promover sua autobiografia Heartbeats, o sueco Bjorn Borg revelou seu maior arrependimento na vida: ter abandonado o tênis aos 26 anos.
Borg faturou onze títulos de Grand Slams, sendo seis Roland Garros e cinco em Wimbledon: “Eu nem tinha 26 anos, mas já havia perdido a motivação. Não é que eu me arrependa porque precisava estar mentalmente perfeito para continuar, e eu não estava. O que eu me arrependo é ter deixado o tênis. Foi uma decisão estúpida porque eu tinha muitos amigos. Muitas vezes me perguntei por que fiz isso. Escolhi outra vida em vez de manter a que eu já tinha, e é disso que me arrependo”, confessou o sueco.
Ele contou sobre sua luta contra as drogas e como o resgate do tênis lhe ajudou: “O problema é que deixei o tênis de lado. Tive que me reencontrar depois de me envolver com drogas. E posso dizer que tinha a força mental, a mesma força que tinha como jogador. Ninguém me ajudou, exceto meus pais. Voltei brevemente às quadras em Monte Carlo, não porque eu quisesse voltar, mas porque queria viver e ter uma vida. Se eu não tivesse voltado a jogar, não estaria falando com você agora, porque não teria sobrevivido. Precisava ter um plano novamente, uma rotina a seguir. Passei muitos anos lutando sozinho, e foi muito difícil.”









