O espanhol Carlos Alcaraz, número 1 do mundo, concedeu entrevista ao jonal de seu país, MARCA, na qual falou muito de sua temporada, rivalidade com o italiano Jannik Sinner e que não está apto a ‘sentar-se na mesa’ do Big 3 (Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic)
Alcaraz começa a entrevista sendo perguntado se o tênis masculino vive a ‘Era Alcaraz-Sinner’ no pós Big 3 e nega: “Djokovic ainda está jogando. Os anos passam, mas Djokovic continua lá, é o número quatro do mundo e chegou às semifinais de todos os Grand Slams. Ele tem o nível e a motivação, porque seu corpo permite continuar competindo e se mantendo no topo”.
” É verdade que, nos últimos anos, tanto Jannik quanto eu, junto com outros, temos sido os mais presentes. À frente somos nós dois, é possível que nós dois passemos a nova geração”, completa ele.
Ao ser questionado sobre a declaração do ex-número 1 do mundo nas duplas, o francês Nicolas Mahut, de que Sinner seria obcecado por Alcaraz, o espanhol concordou e disse que também o é pelo italiano: “Ele perdeu duas ou três partidas nos últimos dois anos, e a grande maioria dessas derrotas foi contra mim. Jannik precisa analisar e refletir sobre o que precisa melhorar para vencer o jogador que ele não tem conseguido derrotar com mais frequência. É lógico e normal”.
Alcaraz aponta ainda que foi derrotado por outros jogadores que não o italiano, mas o observa para seguir melhorando e na sequência ao ser perguntado sobre a última vez que chorou por causa do tênis afirmou que foi em Miami, onde caiu na segunda rodada para o belga David Goffin.
Questionado diretamente se agora que tem seis Grand Slams aos 22 anos, se vê apto a sentar-se à mesa com o Big 3 em que cada um tem ao menos 20 Slams, Alcaraz rechaçou: “Eu ainda nem cheguei perto. Nem estou próximo disso”.









