Em entrevista coletiva na noite de quinta-feira, Carlos Alcaraz comentou mais sobre a garantia do número 1 ao final do ano após sua vitória sobre Lorenzo Musetti por 6/4 6/1 e vaga na semifinal do ATP World Finals pela segunda vez na carreira.
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“É um feito enorme. Terminar o ano como número um era um dos meus objetivos. Depois de vencer esta partida, eu sabia que tinha alcançado meu objetivo para o ano, então isso significa muito para mim. Acho que estou jogando tênis em um nível muito alto. Estou animado para continuar assim: vou jogar as semifinais do ATP Finals”, disse o espanhol que aguarda adversário que sai do duelo entre Alexander Zverev e Felix Aliassime.
O tenista foi questionado se era sua melhor temporada no piso duro e coberto. Ele ficou em dúvida inicialmente na resposta: “Eu diria que é difícil dizer que esta é a minha melhor temporada em quadras duras cobertas porque acabei de perder na primeira rodada em Paris. Aqui, ainda estamos nas semifinais. Veremos: eu já cheguei às semifinais aqui em 2023, então não posso dizer com certeza. Não jogo muitos torneios em quadras cobertas durante o ano, o que significa que não tenho muita experiência jogando nesta superfície. Só sei que estou me sentindo melhor a cada partida e espero me sentir ainda melhor nas semifinais.”
Depois ele se lembrou que ganhou o ATP 500 de Roterdã, na Holanda, em condições similares: “Primeiramente, voltando à pergunta anterior: eu tinha me esquecido que ganhei em Rotterdam, então… sim, eu tinha me esquecido (sorri). Diria que sim, esta é a minha melhor temporada em quadra dura coberta até agora. Para mim, é sempre importante ter tempo em casa para me preparar para esses torneios. Isso não significa que vou jogar bem ou não, mas estou feliz por ter chegado com confiança, sabendo que estou em alto nível. Tive uma preparação muito boa antes deste torneio. Trata-se de se conhecer, de saber o que você precisa dentro e fora da quadra. Este ano, consegui fazer isso perfeitamente.”
Comparação com título de Grand Slam
Ele fez uma comparação entre o número 1 ao final do ano e título de Grand Slam: “São emoções diferentes. Ganhar um Grand Slam é sempre um objetivo: terminar o ano como número 1 também, claro. No entanto, garantir o primeiro lugar no ranking aqui é diferente, porque o torneio não acabou, ainda tenho uma semifinal para jogar, o torneio continua. Você pode comemorar com sua equipe, com as pessoas próximas, mas logo depois precisa se concentrar na recuperação, em ir para a cama o mais rápido possível, em estar pronto para as semifinais. Quando você ganha um Grand Slam, o torneio acaba, você pode relaxar, fazer o que quiser depois de ter conquistado uma das maiores coisas que se pode alcançar no nosso esporte, que é um Grand Slam. Sensações diferentes.”
Ele foi questionado se seria a melhor temporada da carreira: “A verdade é que foi uma temporada magnífica. A consistência sempre foi um ponto fraco para mim, e tenho tentado trabalhar nisso o máximo possível. Sempre foi um fardo, então tentei melhorar, e acho que conseguimos. Consegui vencer ou chegar à final em quase todos os torneios que disputei, e é isso que levo de aprendizado. Conseguimos superar o início de ano: acho que esta é a melhor temporada da minha carreira.”
