Carlos Alcaraz e Jannik Sinner concederam entrevistas ao site Tennis Korea em uma prévia para a partida de exibição entre os dois que acontece em 10 de janeiro na Coreia do Sul como preparatório para o Australian Open.
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“Esta partida é uma grande oportunidade não só para mim, mas também para o Carlos. O simples fato de poder jogar diante dos fãs de tênis coreanos é incrivelmente especial. Outro grande motivo é que posso recuperar meu ritmo pelo menos uma vez antes do Aberto da Austrália. Voltar ao ritmo e sentir o jogo na quadra me ajuda tremendamente na minha preparação para a temporada. Levando todos esses fatores em consideração, aceitei com prazer este convite,” disse Sinner que venceu a decisão do ATP World Finals contra o rival no encerramento da temporada.
Alcaraz comentou sobre a rivalidade: “Esta comparação é uma verdadeira honra para mim como jogador. Acho que significa muito que os fãs de tênis sintam o mesmo quando assistem às nossas partidas. As rivalidades no esporte são um elemento poderoso que alimenta o interesse dos fãs, e eu também fui muito inspirado pela rivalidade entre Rafa Nadal e Roger Federer durante minha infância. Jannik e eu já nos enfrentamos em muitos grandes palcos e jogamos partidas intensas. Nos encontramos em várias finais de Grand Slam e acho que nos fortalecemos mutuamente. Com uma longa carreira pela frente, espero que possamos continuar essa rivalidade positiva que nos ajudará a crescer juntos.”
Sinner também comentou sobre os 16 duelos no circuito até aqui contra o espanhol onde perdeu dez e ganhou seis: “Rivalidades são parte fundamental do nosso esporte. Em sua época, havia grandes rivalidades entre Roger Federer, Rafa Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray, e essa tendência continuou por gerações. Rivalidades sempre existiram ao longo da história do tênis, e acho que desempenhamos um papel fundamental no apelo do nosso esporte. É por isso que estou feliz em desenvolver esse tipo de relacionamento com Carlos. Rivalidades têm um significado especial tanto para os fãs quanto para os jogadores. Esses elementos tornam o tênis mais emocionante, e estou feliz por fazer parte disso.”
Alcaraz destacou os pontos fortes do oponente: “Jannik e eu estamos no circuito desde jovens e conhecemos o jogo um do outro perfeitamente. Não há quase nada a esconder na quadra. Jannik é um jogador praticamente sem pontos fracos. Ele é poderoso no ataque e sua defesa é incrivelmente rápida e consistente.” Ele dominou completamente a temporada de 2015, vencendo dois Grand Slams, o ATP Finals e permanecendo na disputa pelo posto de número um do mundo até o fim.
“Jogar bem contra ele não é suficiente. Você precisa se manter concentrado durante toda a partida e não há espaço para complacência. É um jogador contra quem você precisa dar 100% do primeiro ao último ponto para ter alguma chance de vencer.”
Por sua vez, Sinner apontou as qualidades e o desafio de encarar o atual número 1 do mundo: “Ele é um dos melhores jogadores do circuito atualmente, talvez até o melhor. Jogar contra ele é sempre um desafio, mas também é muito divertido. Cada partida tem uma história e um ritmo completamente diferentes, o que a torna ainda mais emocionante. Ele é incrivelmente rápido, então é difícil vencê-lo em qualquer lugar da quadra.”
“Além disso, ele é muito forte mentalmente, jogando cada ponto como se fosse o último. Esses são os maiores desafios que enfrento sempre que jogo contra ele”, diz Jannik Sinner, que, junto com Carlos Alcaraz, planeja dominar o tênis mundial por muitos anos.
