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desabafa: ‘Demorei muito a crer em mim novamente'

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A história de superação da tcheca Petra é, sem dúvidas, uma das mais do tênis contemporâneo. Após ser vítima de um ataque, a tenista briga no próximo sábado pelo título do Australian Open 2019 e, de , pela liderança do da .

A situação se remonta ao final de , quando a tcheca sofreu um assalto em sua casa e teve sua mão esquerda ferida por uma faca. Após uma série de cirurgias, Kvitova voltou a vencer no de Roland Garros em 2017. Cinco anos depois, ela volta a uma final de e se mostra muito emocionada.

“Chegar na final significa tudo para mim. Se passaram cinco anos, todos sabem, é por coisas assim que trabalhei tão duro todos esses anos, para chegar nas finais dos . Se for possível, dos grandes torneios”, explica após derrotar Danielle Collins na . “Muita gente acreditou que eu poderia fazer isso mais uma vez, entrar em e apresentar este nível novamente. Finalmente consegui neste evento, então estou certa que aproveitarei esta final o máximo que puder. Aconteça o que acontecer, estou muito feliz”.

“Não era fácil ser derrotada sempre que vinha a um torneio de Grand Slam, principalmente mentalmente. Talvez depois disso, essa conquista seja ainda mais doce. Foram derrotas que se mostraram muito duras”, avaliou.

Em 2019 já são onze vitórias consecutivas da tcheca, um dado impressionante que levanta perguntas acerca do que foi mudado nesta pré-. “Não creio que tenha mudado nada especificamente, melhorei minha forma física ao longo da temporada passada, levantando mais em meus exercícios, aumentando a frequência deles, ampliando as horas de em relação a anos anteriores. Desta vez não fiz nada diferente. Claro que, assim posso trocar mais bolas, fazer mais winners, o que minha mente, e com isso fico mais tempo em quadra. Inclusive, se faz , consigo lutar melhor contra as condições”.

Por fim, a tcheca abriu seu coração. “Para ser sincera, ainda não caiu a ficha de que estou na final. Sequer imaginei que seria capaz de voltar a jogar tênis. Mentalmente foi muito difícil, não era um bom para lidar com tudo aquilo. Demorei muito tempo para crer em mim novamente, me cercar das pessoas adequadas, não estava muito segura. Foram muitas horas de trabalho com a mão, recuperação, tratamentos, não sei se outra pessoa teria passado por tudo isso. Precisava que minha mão estivesse bem, não só em quadra, mas também na normal. Definitivamente foi uma longa viagem”.

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