O último dia do ano trouxe também a maior mudança nos rankings ATP e WTA, após um acordo das duas associações com a Federação Internacional de Tênis (ITF). A mudança, tirará 39 brasileiros do ranking ATP.
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O anuncio de mudanças de regras foi feito pela ATP em julho deste ano e explica que a partir de 2020 serão considerados tenistas profissionais apenas aqueles que pontuarem e competirem no circuito "ATP e Challenger". Os torneios em nível Challenger também tiveram mudanças na estrutura (saiba mais) e ela já está em vigor.
De volta ao ranking ATP, a associação e a ITF argumentam que um estudo feito aponta ao menos 14 mil homens competindo no tênis em todo o mundo, mas apenas cerca de 350 deles podem ser considerados profissionais, pois conseguem ter rendimentos financeiros suficientes para se dizer que vivem do tênis - não considerando renda suficiente para pagar um treinador. Cenário ainda pior é visto na WTA, onde apenas 250 atletas podem ser consideradas verdadeiramente tenistas profissionais.
Então, nesta segunda-feira dia 31 de dezembro, o ranking da ATP passa a considerar apenas pontos somados em torneios em nível ATP, Challenger e os de tenistas que alcançaram semifinais ou final em ITF US$ 15 mil e US$ 25 mil, ambos com hospedagem incluída.
Esses pontos somados em torneios ITF formará uma espécie de 'ranking secundário', com o qual se poderá ter acesso a níveis superior do circuito. Colocando assim em prática o projeto da ITF de usar seu circuito como plataforma para catapultar jovens talentos.
Anteriormente, o Brasil contava com 57 tenistas no ranking da ATP, com o primeiro, Thiago Monteiro, 123º do mundo e o último, Enrique Bogo, 2039º.
Agora, o Brasil tem 18 tenistas ranqueados na ATP, o número 1 segue sendo o cearense Thiago Monteiro, atual 120º, e o 18º é Oscar Gutierrez, atual 672º.