O sérvio Viktor Troicki, 101º do ranking da ATP, ainda não engoliu a punição que recebeu de 18 meses afastado do tênis por se 'recusar' a se submeter a um teste antidoping durante a disputa do Masters de Monte Carlo em 2013. Em entrevista, voltou a bater na entidades que comandam o tênis.
Em entrevista ao site sérvio B92, Troicki não poupou críticas a Federação Internacional de Tênis (ITF) e à Agência Mundial de Controle Antidoping (WADA). "Eu apoio os exames ati-doping. Por um lado, todo esporte deveria ter este tipo de controle para manter o controle dos atletas. Po outro lado, ITF e WADA cometem erros, mas eles fazem de tudo para se proteger. Eles são grandes sistemas e 'erros são estritamente proibidos'", acusou.
De acordo com o herói sérvio na conquista da Copa Davis em 2011, ele teve que pagar por um equívoco assim como "aconteceu com (Marin) Cilic" - que tomou uma punição de nove meses, reduzida a quatro meses após testar positivo para glicose, tendo consumido um suplement equivocado comprado por sua mãe.
"Fui um que teve que pagar como Cilic. A ITF quer justificar sua existência e mostrar que está fazendo seu trabalho. E é por isto que eles vão usar cada detalhe que possuem contra você. O que me assusta é o fato de que eles estão determinados a arruinar a carreira de cada jogador que bate de frente. Seu último objetivo é destruir suas carreiras através de imposições e punições das mais severas possíveis", acusou.
E o sérvio prosseguiu: "Meu caso e de Cilic eram exatamente o que eles esperavam, a suspensão de dois anos. Isso é horrível!".
"É claro que se um atleta é culpado e o resultado de seus exames bate positivo, concordo que ela deva ser punido, mas acho que a ITF e a WADA estão apenas dando sentido à sua existência", opinou dizendo que despreza dopagem e que fazer algo do tipo "nunca passou pela sua cabeça". "Uma sequência de coisas ruins aconteceram naquele dia e de alguma forma recebi o pior de tudo", finalizou.