A tenista sérvia Ana Ivanovic, atual número cinco do mundo, foi o destaque da sessão "20 perguntas" da nova edição da Australian Tennis Magazine. Suas respostas foram dadas tanto sobre o lado pessoal, como o profissional.
A campeã de Roland Garros 2008 foi questionada sobre os benefícios da fama e sobre tudo que ela envolve, além, é claro, de contar um pouco mais sobre sua personalidade: "Ser vista como um modelo a seguir é muita responsabilidade, mas é provavelmente uma das maiores honras que você pode receber", declarou.
Dentre as qualidades que a musa Ivanovic admira nas pessoas, a compaixão é a principal delas, já palavras como arrogância, egocentrismo e mesquinhez as irritam. Ela define sua personalidade como um pessoa positiva, porém, gostaria de ser mais descontraída.
O melhor momento da tenista nas quadras foi quando venceu o Aberto da França e se tornou a número 1 no mundo (ambos ocorreu no mesmo fim de semana em 2008). Porém, também teve seu pior momento, quando perdeu (na segunda rodada) no US Open em 2008. Houve também um duro confronto de Fed Cup em Belgrado, na Sérvia, durante uma das piores partes da sua carreira (em 2010 contra a Rússia).
Mesmo com todas as dificuldades, a sérvia aconselha aos atletas a levar mais tempo para se divertir: "Quando eu era mais jovem, eu não estava ciente de quão rápido o tempo passa. Temos que saborear cada momento", acrescentou. E um dos melhores conselhos que já recebeu durante a carreira foi aos 12 anos, quando seu treinador na Sérvia disse que para os jogos serem fáceis, os treinos deveriam ser difíceis.
A tenista declarou à revista em respostas diretas que adoraria possuir o dom de cantar bem, que se não fosse tenista, seria psicóloga e que admira a atriz Angelina Jolie. Além disso, o lado emocional da tenista falou mais alto ao finalizar a entrevista. "Meu maior medo é perder alguém próximo e meu bem mais precioso é o colar que meus avós me deram para usar durante as partidas".
E completou dizendo que deseja ser lembrada como um bom exemplo para as crianças e ajudá-las a inspirarem os outros a jogar tênis.