Exercendo um pouco a fascinante arte da “futurologia”, ao analisar a tabela de resultados da próxima temporada, será que veremos o nome do touro miura como o maior vencedor dos principais torneios, ou o que aconteceu nos últimos anos vai se repetir?
Nadal começa voando, jogando (mal ou bem) e vencendo. Em 2013, ele foi arrasador, realizou uma temporada no saibro digna de sua brilhante carreira. Mas, depois de Wimbledon, sucumbe. Chegou a vencer no cimento, no entanto, se arrastou durante o Finals, outra vez.
Este ano que se encerra, ele foi extremamente irregular. Bateu cartão em vários torneios, na terra batida, mas chegou-se a temer pelo fim do seu reinado, perdeu até em Monte Carlo. Guga duvidou que ele conseguisse vencer em Paris.
Para 2015, depois de operar da apendicite, de parar por causa do punho, do joelho problemático de sempre, o que esperar de um dos mais brilhantes atletas de todos os tempos, dono de 14 títulos de Grand Slam, 9 apenas no Aberto da França ?
Começando a diversificar seu foco, com a construção de uma super academia em sua cidade natal, além dos torneios cada vez mais constantes de pôquer (onde vai muito bem, obrigado), Nadal estaria já se preparando para conquistar novos horizontes? Guga não acredita:
"Ele conseguiu dar a volta por cima no último ano e terminou no número 1. Tudo é possível, em se tratando de Rafa. Mesmo aos 95 anos de idade, você não conseguirá derrubá-lo em Roland Garros. Ele é como se fosse de outro planeta por lá", afirmou o tricampeão.
Já Jim Currier, outro ex-número 1, afirmou: “Nadal parece estar lutando em todos os jogos. Por esse motivo, talvez não o vejamos jogar da mesma maneira que Roger quando chegar aos 33, embora todos queremos vê-lo com essa idade dentro do circuito”.
O canhoto virá ao Brasil, pelo terceiro ano consecutivo, defender seu título do Rio Open. Teremos a oportunidade de ver de perto se, apesar de todos os problemas físicos, o endiabrado maiorquino continuará a desafiar Roger Federer no número de títulos conquistados.