Por Ariane Ferreira - Novak Djokovic domina quadra rápida nos Estados Unidos. Flavia Pennetta faz história e conquista maior título de sua carreira. Serena Williams fatura bicampeonato em Miami. Ana Ivanovic vence no México. Andrea Petkovic domina o saibro verde.
O mês de março começou com as finais dos WTA de Florianópolis e Acapulco (México). Na quadra rápida da Ilha, melhor para a tcheca Klara Koukalova, que vinha do vice-campeonato no Rio Open e devolveu a derrota para a espanhola Garbiñe Muguruza em Hobart, no mês de janeiro, e em um disputado jogo, ficou com o título.
Na quadra rápida de Acapulco, a eslovaca Dominika Cibulkova aproveitou a boa forma que trazia do vice-campeonato na Austrália, e dominou a chave confirmando todo o favoritismo e superando a norte-americana Christina McHale na final.
Na sequência os circuitos masculino e feminino se encontraram no deserto na Califórnia (Estados Unidos) para o Masters 1000 e o WTA Premier de Indian Wells.
No lado dos homens a surpresa ficou por conta do espanhol Rafael Nadal que estreou com muitas dificuldades contra o tcheco Radek Stepanek e acabou surpreendido pelo ucraniano Alexandr Dolgopolov na rodada seguinte. O ucraniano seguiu surpreendendo e com pelo domínio da quadra bateu outros dois cabeças de chave, o italiano Fabio Fognini e o canadense Milos Raonic e parou o suíço Roger Federer na semifinal.
Não foi apenas Dolgopolov quem surpreendeu no torneio. O sul-africano Kevin Anderson bateu Stan Wawrinka e parou nas quartas diante de Federer. O letão Ernests Gulbis e o francês Julien Benneteau surpreenderam e ficaram na fase de quartas de final contra, respectivamente, John Isner e Djokovic. O sérvio lutou por três sets contra Federer e sagrou-se campeão.
A chave feminina também apresentou suas surpresas. Enquanto a chinesa Na Li confirmava seu favoritismo e dominava o lado de cima da chave, no lado de baixo a russa Maria Sharapova foi surpreendida pela talentosa e oscilante italiana Camila Giogi, na fase de oitavas. Mas a italiana que brilhou mesmo foi Flavia Pennetta, que jogando firme, chegou a final e encarou Na Li, após um tira-teima da final em Melbourne contra Dominika Cibulkova na semi.
Este foi o maior título da carreira de Pennetta, que nunca havia jogado uma final de Premier e a quem não conquistava um título há quatro anos.
Na chave de duplas, Bruno Soares e Alexander Peya ficaram com o vice-campeonato ao serem derrotados pelos irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan. Antes, na semifinal, a dupla fez um jogo muito celebrado mundo afora contra os suíços Roger Federer e Stan Wawrinka.
Na semana seguinte Miami, sem muitas surpresas. No feminino, Serena Williams e Sharapova foram consistentes e decidiram o título. Melhor para a americana, que com apoio da torcida conseguiu o bicampeonato no torneio.
No masculino poucas surpresas, Dolgopolov e Fognini confirmaram a boa fase, mas pararam as quartas de final para o tcheco Tomas Berdych e Nadal, respectivamente. Os dois algozes fizeram a primeira semifinal. Djokovic, por sua vez, foi avançando com tranquilidade, viu o japonês Kei Nishikori surpreender Federer nas quartas e desistir do torneio antes da partida de semi. Descansado, o sérvio venceu Nadal com certa tranquilidade.
Ainda no circuito feminino na última semana do mês, aconteceram o WTA Internacional de Monterrey (México), onde Ana Ivanovic sagrou-se campeã, e o torneio de Charleston (EUA), que é disputado no saibro verde e foi vencido pela alemã Andrea Petkovic.